quarta-feira, 27 de julho de 2011

Boas ideias de decoração para a família moderna

Passado os sustos, o feliz encontro com uma obstetra de confiança e a euforia com a família, é hora de começar a pensar nas coisas práticas! Ainda estou vendo tudo com calma, mas uma das coisas que estamos planejando é como arrumar a casa para a chegada dos bebês. Pensamos em mudar o piso e agora dar um jeito nas janelas antigas. E começamos a ter ideias de como vai ser o quarto deles!

Como uma boa família moderna, vamos passar longe dos clichês. Quarto de bebê não precisa ser verde clarinho, branquinho, fofinho, frufruzinho. Quem gosta do clássico e tradicional acho que tem mais é que se jogar. Mas eu quero uma coisa diferente. Vou passar longe do verde claro, colchas de piquê e bichinhos de pelúcia. Tive a sorte de encontrar um blog maravilhoso, o Lay Baby Lay www.laybabylay.com

A Joni, designer e mãe da Vivi Charles, fez um blog com recortes e sugestões para inspirarem as futuras mães. É cada coisa mais linda que outra. E tem opções para meninos e meninas.

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Este é meu favorito para meninos!

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Fashion sem exageros

superhero-style-board Professor-Jr
Super-herois é para qualquer idade, inclusive bebês e para os pequenos intelectuais

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Eu amei as cores! E Preciso de um berço laranja

O quatro da filha dela é maravilhoso. Ela fez um mural de fotos que chama de árvore familiar. Adorei a ideia e estou pensando em fazer o mesmo no quarto dos/das gêmeas. Aguardem.

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terça-feira, 26 de julho de 2011

São gêmeos, e agora?

Sim, são dois! E agora? Comemora, oras! É engraçado ver a reação das pessoas quando você diz que vai ter gêmeos. Quase todos arregalam os olhos e gritam "mentira"! Outros ficam arrepiados. E tem aqueles que mandam uns comentários negativos (muitas vezes sem querer, eu sei) e desnecessários que ninguém merece. Mas não há como explicar bem o que a gente sente, é como receber a notícia da gravidez de novo com uma intensidade mil vezes maior.

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Desenho de boas-vindas feito pela minha sogra para esperar a gente pro almoço de domingo. Fofo.

Eu nunca me imaginei mãe de gêmeos. Mas, aqui estão eles e estou adorando a ideia. Se eu contar quantas vezes eu escutei "nossa, você vai ter um trabalho", socorro. Também escutei coisas meio duras, como: " e você queria isso?", "como você vai dar conta?" e até "filho único é filho bom". Depois de dois dias de intensos comentários, fiquei chateada, caí no choro compulsivo (como uma boa grávida), mas já passou. Cada um tem uma opinião diferente, eu entendo, e a minha é essa:

Eu sei que vai dar trabalho, minha gente! Mas acho que tanto eu quanto o Marco estávamos prontos para isso. Prontos para a responsabilidade, prontos para um filho, dois, três, quantos a gente achar que dá conta. Resolvemos curti a ideia no lugar da preocupação de como vai ser. Não existe "vai", no nosso caso "é". E estamos eufóricos por isso. Agora vamos programar tudo e começar logo esse enxoval! Aguardem mais posts por aí!

quinta-feira, 21 de julho de 2011

2+2 = 4

Hoje completo exatamente nove semanas com uma notícia surreal!


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Fui fazer mais uma transvaginal para ver se estava tudo bem com o bebê de manhã. Cheguei no consutório enjoada e morrendo de sono. Quando chegou a minha vez, o médico começou o exame, olhei para a aquela televisão enorme na minha frente que mostrava o meu útero e perguntei como quem não quer nada:

- Doutor, são dois? Eu estou vendo dois?

- Sim, são dois.

- Mentira!, dei quase um grito.

- Sim, com essas coisas a gente não brinca. São gêmeos.

As lágrimas começaram a sair dos meus olhos sem controle algum. Dois! Eu não parava de rir e chorar ao mesmo tempo. E estava sozinha no exame. Quase puxei meu celular da bolsa para ligar pro Marco! Dois, minha gente, dois!

Depois foi hora de escutar os coraçõeszinhos. Surreal! Agora, são três corações batendo dentro de mim! O médico (maravilhoso, aliás, quem quiser indicação me manda um e-mail) disse que eles podem estar no mesmo saco gestacional, o que poderia ser um pouco mais preocupante. Eu nem entedi direito essa parte porque ainda estava completamente chocada. Mas vou fazer um outro exame daqui a duas semanas para ver de novo. Aparentemente são gêmeos idênticos. Socorro.

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Foto tremida do iphone do Thiago, tio coruja.

Liguei pro Marco e contei a novidade. Ele super queria gêmeos, ficou decepcionado no primeiro exame quando apareceu só um bebê. Fui correndo para casa da minha mãe almoçar e contei pra ela ao vivo junto com o Lucca, meu sobrinho de 8 anos. Choramos como duas loucas abraçadas, pobre do Lucca que ficou até assustado.

Agora, vamos esperar a ficha cair e aproveitar muito. Por enquanto, todo mundo está tendo a mesma reação que eu quando soube da notícia: olhos arregalados e um grito de mentira! Mas é verdade! Aguardem cenas dos próximos capítulos.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Coisas que só acontecem com uma grávida moderna

É um belo sábado à noite e tudo o que eu desejo é minha cama e programas inúteis na TV, mas não. A banda nova do marido ia tocar pela primeira vez e mulher moderna, mesmo grávida, também é groupie. Então, coloquei o vestido xadrez mais confortável, passei batom vermelho e fui para a minha primeira balada na gravidez, ou seja, meu primeiro teste de sobriedade plena. E devo dizer, minha gente, como eu previa, não foi muito divertido.

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Foto de 2006, quando beber não era problema (quer dizer, mais ou menos). Agora, os tempos são outros (ainda bem).

Chegamos na festa mais tarde e o pessoal estava super animado dançando funk. Fui no bar/estação de caldos para beber alguma coisa. A vítima mais próxima era o garçom atrás na mesa das caipirinhas.

Eu: - Moço, tem alguma coisa por aqui que não seja alcóolica?

Ele me olha com a cara mais esquisita do mundo e não responde. Eis, que surge atrás de mim, um rapaz "pra lá de animado" com um copo de energético e vodka, ou coisa do tipo, na mão, gritando:

Rapaz animado: - Como é que é? Você pediu alguma coisa não-alcoólica? Isso aqui não pode não! Faz uma caipirinha pra ela.

Eu: - Não, é que eu estou grávida, disse meio sem graça.

Rapaz animado: - Ah, entendi. Mas, então, tem energético! Coloca um energético aí pra ela.

Eu: - Grávida não pode tomar energético.

Rapaz animado: Sério?

Comecei a ficar preocupada quando o garçom abriu o freezer e só consegui ver várias garrafas de energético. Até que eu vi uma Coca Zero no meio.

Eu: Me vê um refrigerante então, falei pro garçom.

Rapaz animado: E você pode tomar essas paradas tipo zero, cara?

Finalmente, ele tinha razão e tive que ceder.

Eu: - Não, não faz bem, eu disse rindo. Mas eu estou com sede e é a única opção.

Saí de lá tomei, dois goles de Coca Zero e deixei o copo de lado. Só queria mesmo matar a sede. O show foi ótimo, tirei umas 200 fotos e fugi diversas vezes da fumaça de cigarro (nunca me incomodou, mas agora quando sinto o cheiro e é enjoo na certa).

Note to self: em futuras baladas/festinhas levar uma garrafinha de água na bolsa.
E bares: obrigada por servirem suco e água com gás.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Família Moderna - Lia, Filipe, Maíra e Luana

Famílias modernas são assim, cada uma tem a sua história. Cada vez que eu faço as perguntas para alguém, as respostas são diferentes e ao mesmo tempo tão parecidas que a vontade é nunca parar de perguntar!

Agora é a vez da Lia, mãe de duas lindas e descoladas meninas! Eu não conheço ela pessoalmente, só no mundo virtual. Mas a conheci com a seguinte indicação: ela é uma super mãe. Amei o depoimento dela! Ela tem o privilégio de passar muito tempo com as meninas em uma casa maravilhosa com direito a quintal (daqueles bons da nossa infância) e água para brincar à vontade.

Poder vivenciar, nem que seja só um pouco, a experiência dos outros é uma grande vantagem do mundo moderno, a gente aprende mesmo distante. Algo que nossas mães não tiveram e que nós dividimos com o mundo inteiro, sem limites. Adoro. Conheça a história da Lia e inspire-se:

Quem faz parte da família

Eu - Lia Tavares, 30 anos, taurina
Ele - Filipe Marinelli, 30 anos, taurino
Elas - Maíra Tavares Marinelli, 3 anos, e Luana Tavares Marinelli, 1 ano e 3 meses, ambas arianas (!)
Também temos 2 cachorros (a Nya e o Coiote).

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Uma tartaruga e uma borboleta no carnaval de Brasília

Como a sua família se mantém organizada e unida em meio ao caos dos tempos modernos?
Bem, unida sim. Organizada, nem tanto. Mantemos uma ordem básica, pois criança exige rotina, né? Quando a Maíra nasceu tivemos que aprender a organizar horários de comida, banho, hora de dormir, essas coisas que geralmente não faziam parte do dia-a-dia do casal. Foram muitas mudanças, inclusive porque fomos pra a casa nova quando ela tinha 7 dias - uma chácara mais afastada da cidade - e o único lugar da casa que estava limpo e organizado era o nosso quarto, com um bercinho e uma cômoda. O resto eram caixas e mais caixas, cheiro de tinta, sem fogão, nem geladeira. Estávamos em um completo caos, mas aqueles foram alguns dos momentos mais felizes de nossas vidas!

Mas voltando ao tema, desde o começo eu e o Filipe fomos muito parceiros. Como diz uma amiga, ele faz o tipo "pai maneiro" e isso ajuda muito. Nosso esquema de trabalho também. Meu expediente é de 6 horas corridas e ele trabalha a maior parte do tempo em casa, isso é uma vantagem imensa e facilita a dinâmica.
Essa coisa da parceria é fundamental, ainda mais com duas e com uma diferença de idade pequena entre elas. Acho que acima de tudo devemos nos mover pelo amor e pelo respeito, aceitando novos papéis e aprendendo a trocar. O nascimento de um filho constrói um outro ritmo e o resto das coisas não se encerram, então precisamos cuidar da casa, do trabalho, dos filhos e do casal também. Esses dias conversamos sobre como conseguimos passar o sufoco mais brabo de ter praticamente dois bebês e sobre como tudo vai serenando com o passar do tempo. Mas não é mole não!

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Maíra e Luana no quintal, colhendo goiaba

Qual o seu conselho para as mães modernas?
Acho que o mais racional: calma e paciência. Aos poucos as coisas se aprumam e conseguimos conciliar tudo e levar uma vida normal. Nunca mais voltará a ser como era antes, mas isso todas já sabemos e talvez nem queiramos mais que fosse como era...

Qual foi a melhor dica que você recebeu desde que descobriu que ia ser mãe?
Recebi sábios conselhos como: vá ao cinema e durma muito durante a gravidez ou não compre tudo que está nas listas de necessidades dos bebês. Mas um que me marcou muito foi o que ouvi de uma amiga, professora de Ioga: "aproveite esta oportunidade para aprender, ser mãe é aprender todos os dias". Comprovadíssimo.

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Com a mãe em uma cachoeira da Chapada


Melhor momento família
Passamos grande parte do tempo juntos, mas pra mim o melhor momento família é o banho de cachoeira no quintal! Aqui em casa passa um riozinho e tem uma pequena queda d'água que chamamos de cachu. Quase todos os fins-de-semana fazemos isso e é uma delícia. Um momento onde a gente brinca muito, as meninas se divertem e aproveitamos o contato com a natureza que considero fundamental. Poder criar nossas filhas em um lugar como esse é um privilégio e buscamos aproveitar ao máximo, deixando elas soltas, descalças, em contato com as plantas, com a terra, com os bichos. Percebo que elas são muito desenvoltas, têm uma consciência corporal desenvolvida e ao mesmo tempo são amáveis... acho que esses programas contribuem pra algumas características positivas na formação da personalidade delas.

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Filipe e suas filhotas em um fim de semana daqueles

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Luana com 3 meses dando uma volta na Chapada dos Veadeiros

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Mamãe e as meninas com a mão na terra

Melhor atividade para fazer com as crianças
Adoro levá-las em teatrinhos, em cachoeiras e no CCBB. Lá tem uma exposição permanente em que as obras de arte são uns brinquedos muito legais e elas adoram. Como é um espaço aberto e amplo, é um dos poucos lugares onde consigo ir sozinha com as duas e passar a tarde toda sem ficar estressada em momento algum. Luana começou a andar com 10 meses e é frenética. Muito difícil ir com ela pra lugares fechados ou com muita coisa pra mexer.

Você também tem uma família moderna? Tem boas histórias para contar e conselhos para dividir? Conhece alguém que poderia muito bem estar aqui no blog? Ou só quer bater-papo? Mande um e-mail pra mim: tatisabadini@gmail.com

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Contagem materna: oito semanas, ou seja, dois meses

Sim, chegamos na 8° semana e parece que foi uma eternidade! Vamos ser sinceros: estou me sentindo péssima, horrível, um zumbi ambulante que se arrasta pelos cantos. O enjoo chegou e com ele veio a tontura e um mal-humor que eu ainda não tinha conhecido. É uma coisa interna, ainda não estou descontando nos outros (cuidado parentes e amigos!). Estou cansada o tempo inteiro, tento me manter firme e forte no trabalho, mas é muito difícil. Ser jornalista e grávida não é uma boa combinação, aparentemente. E o pior: eu me sinto mal por não ter energia e não quero ser fraca e pedir para sair.

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Minha cara depois de levar um tombo na Sicília (sim, eu estava grávida e não sabia). É assim que eu me sinto o tempo todo, quebrada por dentro, mas sempre com um sorrizinho para disfarçar.

As manhãs são agonizantes com as náuseas e o fim da tarde é a pior hora do dia. Tenho sono, enjoo, cólica, tontura e ainda preciso escrever a minha matéria do dia. Essa semana não foi nada divertida. Segundo a minha bíblia de gravidez essa fase só vai passar daqui a três semanas! Outra eternidade.

Acho isso é uma forma do corpo dizer pra gente: "para um pouco, ok?" Não tenho forças para cozinhar ou arrumar a casa e isso me deixa irritada por si só. Eu sou uma organizadora freak e amo fazer uma comidinha quando chego em casa do trabalho.

Comer, alías, virou uma aventura, mas não muito divertida. Hoje de manhã acordei com vontade de comer couve. Mas não qualquer uma, aquela bem fininha que minha avó fazia nos almoços de domingo com angú. Como ela está a quilômetros de distância e não tem forças para cozinhar mais (tadinha), acho difícil meu desejo ser realizado. Não estou suportando carne vermelha e presunto parma, duas coisas que eu amo. Odeio doces, mas virei uma formiga. Bolo caseiro é tudo. Por outro lado, passo longe do meu café da manhã favorito: ovos mexidos. Muita coisa me enjoa, mas estou tentando comer para não ficar ainda mais sem energia e alimentar bem o bebê com frutinhas e lanchinos de três em três horas.

O Marco, por enquanto, não reclamou das minhas alterações de humor, das constantes queixas de cansaço, meus choros repentinos e de todo o trabalho doméstico que acaba sobrando pra ele. Marido como esse, minha gente, só ajoelhando no milho para agradecer, tá?

Praga de Mãe - Lara e Zoë

A pergunta que não parece calar ultimamente, muito menos na minha mente, é: será que é menino ou menina? E foi justamente essa interrogação que me fez conhecer a Lara. Primeiro, ela comentou aqui no blog e depois começamos a conversar por e-mail.

A Lara é italiana, mas vive pelo mundo. Morou no Brasil por 2 anos, depois voltou para a Itália, Inglaterra e há dois anos ela mora com o marido em Montreal. Ela chegou lá com 8 meses de gravidez e ainda teve que fazer mudança. Loucura total. Mas como toda mãe moderna, a Lara se vira. E foi assim que ela teve a Zoë, que agora tem 1 ano e 9 meses.

Ela decidiu não saber o sexo do bebê até o nascimento. Uma decisão corajosa e, para nós brasileiros, um pouco rara. Acho que é uma coisa quase cultural nossa. Acho que a surpresa de saber se é menino ou menina na hora do parto deve ser surreal e mágica, mas não sei se vou conseguir esperar. Sou muito curiosa, afinal, não sou jornalista à toa. Mas pedi para a Lara dividir a experiência dela aqui, quem sabe alguém cheio de coragem também se inspira.

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A pequena Zoë

"Ser mãe sempre foi um sonho. Estava doida para saber o sexo, mas meu marido queria fazer tudo de forma natural (só saber na hora do parto) e decidi confiar no instinto dele. E foi a decisão certa, acredite em mim! Dessa forma você consegue focar toda a atenção no bebê e não cria expectativas. Você respeita o seu filho porque considera ele ou ela um ser humano antes de ser um menino ou uma menina. Por exemplo, minha avó e meu avó queriam tanto ter um menino que eles se convenceram de que ela estava esperando um, e quando a minha mãe nasceu, eles ficaram super decepcionados. Foi há muito tempo atrás, é claro, e eles tinham outra mentalidade, mas a minha mãe cresceu pensando que ela deveria ser um menino e não se sentiu aceita.

Durante toda a gravidez todo mundo vai olhar para você e dizer “esse pequeno vai fazer isto ou vai fazer aquilo” e acho que você acaba colocando muita expectativa em uma criança que nem nasceu ainda. Uma vez que você sabe o sexo começa a pressão pela escolha do nome: “qual você vai querer, eu gosto mais deste e você deveria colocar aquele”. Não defina ele ou ela ainda, espere o seu filho se revelar por si só para você. E mais, não saber o sexo deixa todo mundo louco, até mesmo os estranhos, é cheio de suspense até o final!

Às vezes, era uma tortura porque você fica curiosa, mas é empolgante ao mesmo tempo e quando chega o parto você tem uma supresa maravilhosa. Eu posso estar exagerando um pouco, mas para encurtar a história: para nós, existiam mais motivos para não saber do que saber. É natural, te dá a ideia de respeitar a criança como pessoa desde o início e é divertido! No final da gravidez, as pessoas começaram a achar que eu iria ter um menino e eu sempre quis ter um menino porque eu não tive irmãos. Estava curiosa e bem com a ideia de ter menino ou menina. Eu comecei a achar que estavam todos certos mas quando o bebê nasceu era uma menina! Na hora do parto, estava tão cansada que nem lembrei de perguntar qual era o sexo, eles me disseram uns segundos depois e eu não fiquei desapontada, eu estava tão feliz!

Uma coisa que eu queria saber antes de ter tido ela (mas que eu, provavelmente, não teria acreditado ou entendido) é que quando eles nascem, eles tiram o seu coração, ficam com ele e não te devolvem mais. É deles para sempre, não importa aonde estiverem ou quantos anos eles tenham. Ser mãe não é fácil, mas é maravilhosooooo e faz você crescer bastante!"

domingo, 10 de julho de 2011

Trabalho de parto

Quando o teste de gravidez deu positivo eu comecei uma jornada que nunca pensei que teria que enfrentar: encontrar um obstetra. Eu tinha uma médica ginecologista, mas sabia que ela não era muito pró-parto normal, e ainda era particular, então tive que correr atrás de um novo doutor/a.

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Eu na maternidade e em um dos melhores colos da minha vida, com poucos dias de vida.

Como eu estava com cólicas terríveis, fiquei preocupada e queria achar alguém logo, para ficar tranquila e fazer uma ecografia. E tinha um outro porém: conseguir um obstetra que fizesse parto normal. Começou aí um tal de liga aqui, liga ali, faz drama para a secretária, coloca o nome do médico no google, pega referência com outras mães. Até a Maria Fernanda, super amiga e mãe, entrou em ação para me ajudar. Procuramos muito, cheguei a ligar para uns 20 médicos. Só dois aceitavam plano de saúde para as consultas. Parto normal nesse mundo, minha gente, só pagando!

Fui em um médico na última quinta-feira. Ele aceitava o plano e eu estava depositando todas as minhas esperanças na coisa do pró-parto normal. Mas, saí do consultório revoltada. Ele chegou dizendo que fazia parto normal, mas que cobrava por fora. "Tudo bem", eu disse para mim mesma, "vamos lá". Mas, depois a coisa ficou pior. Ele começou a colocar defeito em tudo, nos anestesistas, da trabalheira que ele teria que ter se eu fizesse um parto normal, que eu poderia ter complicações, que ele provavelmente teria que usar um fórcepis, que era um estresse para o bebê e muitas outras coisas que não cabem nessa página. Eu absorvi aquilo aos poucos, sem saber o que dizer. E no final, ele admitiu: "eu não gosto de fazer parto normal".

Fiquei pasma com todo essa situação. Como o plano de sáude que não paga suficiente para os médicos fazerem um procedimento simples, saúdavel e recomendado pela Organização Mundial de Saúde? E pelos médicos que não querem perder tempo e preferem a cirurgia no lugar de um método natural. Eu não tenho nada contra quem queria fazer uma cesária, é decisão de cada uma. Eu só quero o direito de tentar fazer um parto normal. Só isso. Eu nunca achei que eu iria ter esse discurso, mas as coisas mudam de fato quando a gente carrega alguém. Dar à luz é algo natural.

Bem, desabafei. Agora continuo na busca por um médico/a que fazem parto normal e estou disposta a pagar por isso. Para quem não sabe, o procedimento em Brasília sai, em média, R$ 5 mil. Consegui uma consulta para sexta que vem com a obstetra de uma amiga. Vamos ver como vai ser. Depois conto por aqui. Fiquei imaginando com foi para outras mães esse processo. Como é a história de vocês? Compartilhem.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Família Moderna - Tarsila, Cristiano, Samuel e Lívia

Quando a Tarsila virou mãe teve uma grande surpresa. O destino trabalhou com pressa e logo depois do nascimento do Samuel, ela ficou grávida da Livinha. Hoje a casa está cheia e os irmãos super unidos!

Os dois são fofíssimos e super estilosos graças às habilidades da mãe de procurar por bons looks na internet e manter a família unida no meio do caos de ter duas crianças pequenas.

Vejam as dicas descoladas e modernas da Tarsila:

Quem faz parte da família
Tarsila, 27 anos, Cristiano, 33 anos, Samuel 2 anos e 3 meses e Lívia 1 ano.

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Tudo junto e misturado

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Não é puro amor?

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Super irmãos

Como a sua família se mantém organizada e unida em meio ao caos dos tempos
modernos?
No meu caso, é fundamental a participação do pai das crianças. Fazemos tudo de maneira
igual, cada um do seu jeito, mas desempenhamos as mesmas tarefas. Nosso trabalho é em
série. Enquanto um troca as fraldas, o outro está esperando no banheiro para escovar os dentes.

Temos babá em casa, mas ela só entra em ação quando não estamos por perto. Não
temos horário fixo de trabalho. O que é bom, porque, no geral, temos tempo de acordar com as
crianças, tomar um café da manhã tranquilo com eles e dar uma brincada antes de trabalhar.
Quando eu tomo banho para sair de casa, as crianças vão para o banheiro comigo. Entre uma
ensaboada e outra faço careta com a cara colada ao box, invento vários penteados com o
xampu na cabeça. Eles ficam de fora me olhando fazer todo ritual. Isso quando não entram no
chuveiro comigo... É um caos!

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O Samuel, grande ajudante, cuidando da irmã

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Fofurice pura, minha gente!


Qual o seu conselho para as mães modernas?

Quando as crianças são muito pequenas é muito difícil manter uma  rotina durante
muito tempo, o que funcionava há 20 dias, pode não funcionar daqui uma semana. Uma gripe,
um dente nascendo ou uma alimentação nova podem  mudar completamente o ritmo da criança. Tem que se
adaptar e não ficar desesperarda. Tudo é fase.

Lívia e Samuel 05
Pequenos e super modernos

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Estrela fashion

Melhor momento família
À noite, quando volto do trabalho. Antes mesmo de abrir a porta, as crianças escutam o barulho da
chave entrando na fechadura, param tudo e correm em direção da porta. Quando
me vêm, batem palmas, dão sorriso frouxo e beijo molhado. Ver todo mundo junto na sala
dá sensação boa de que deu tudo certo! Ah, e cá entre nós...outro ótimo momento: é ver as
crianças dormindo!

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Melhores atividades para fazer com as crianças
Ir pra fazenda do vovô! Diversão certa.

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Descobrindo o mundo

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Família unida na cachoeira. Programa favorito das famílias brasilienses

Melhores atividades para fazer sem as crianças
Almoçar. Ir ao banheiro. Tomar banho. Folhear uma revista. Tirar uma soneca no meio da
tarde...é pouco?! Para você que tem criança diga se fazer isso tudo sozinha não é o “must”!

terça-feira, 5 de julho de 2011

Contagem materna: seis semanas e seis dias ou seja, quase sete.

Estar grávida é uma coisa cheia de contradições. Não é nada daquilo que eu imaginava, mas ao mesmo tempo é tudo o que eu imaginava. Às vezes, me sinto gravidíssima e outras esqueço completamente (tá certo que essa sensação acontece bem pouco). O que eu posso dizer é que estou amando cada momento. Até os enjoos e as cólicas, acreditem. São pequenos lembretes de que tem um bebê dentro de mim.

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Estou com uma barriga tão grande que até achei que fossem gêmeos!!!!

Depois de um período de preocupações e dúvidas, finalmente, fiz uma ecografia na última sexta-feira e descobri que estou com seis semanas! Foi lindo ver um grãozinho com coração batendo e um alívio saber que está tudo bem.

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O nosso pequeno grão de 5mm. Único e bem protegido. Agora já deve estar um pouco maior.

Escutei de tudo nessas últimas duas semanas, como eu já esperava. A maioria das conversas foram ótimas e eu super estou procurando minhas amigas mães para seguir conselhos e indicações. Algumas pessoas acharam cedo eu contar, tem aquela coisa de esperar os três meses, e eu entendo. Mas estou tão feliz que não consegui segurar. Estou tranquila e confiante de que tudo vai dar certo. E se não der? Acontece.

Já ganhei presentinhos lindos e até uma bíblia da gravidez da minha ex-chefe e editora da revista do jornal. Estou adorando, mas tenho tido pouco tempo para pequisar. Porém, acho que terei mais alguns felizes meses pela frente cheios de desconhecidos para desvendar!

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A Bíblia explica o dia a dia do crescimento do bebê e ainda joga umas dicas na fita.

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O livro diz que as perninhas e os bracinhos já estão surgindo! Eba! Mas a pergunta que não quer calar é: menino ou menina?

Alías, estou pensando em fazer aquele exame de sangue que detecta o sexo do bebê a partir da 8° semana. Alguém por aí já fez? Compartilhe, minha gente!

domingo, 3 de julho de 2011

Um bambino e la bella Sicília

Enquanto eu ainda me recupero do choque da gravidez e começo a absorver todas as mudanças, aproveito para fazer um post que estava planejando desde a viagem.

Viajar com criança é uma farra! Especialmente se você é tia ou tio. Nada melhor do que poder se jogar nas brincadeiras e deixar as preocupações para os pais, né? Aproveitamos muito a companhia do Giancarlo na Sicília, ele é um fofo de 4 anos e super aventureiro. A Bianca e o Giacomo, meus cunhados, levam o filho para todos os eventos e por isso ele se comporta como um gentleman em qualquer situação.

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Correndo na volta da praia

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Modelo

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Passeando com o nonno

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Um jacaré em pleno Mediterrâneo

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Comportado na mesa do restaurante

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Esperando o resto do povo depois de um rápido cooper

Giancarlo se esbaldou na Sicília e ainda fez altas poses para a Tia Tati! Apostei altas corridas com ele na volta da praia e dos passeios (ainda sem saber que tinha um bebê dentro de mim, é claro!). Foi um ótimo treino para os futuros pais aqui. Amei.

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Uma volta com a tia

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Castelos de areia

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Lambuzado de gelato

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Passeio em Siracusa

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Descanso com os tios

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Pose para a foto

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Caminhada na Marina de Ragusa

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Volta pra casa