sexta-feira, 3 de junho de 2011

Praga de mãe - Fernanda e Theo

Vamos começar uma nova série aqui no Manual! A ideia é compartilhar conselhos de mães modernas sobre determinados assuntos para deixar a nossa vida ainda mais fácil. E é bom todo mundo levar a sério, viu? Afinal, Praga de mãe fica!

É bom deixar bem claro que ninguém aqui é especialista. São apenas pessoas reais que vivem cada dia da melhor forma possível. E se cada um escolhe seu caminho, podemos compatilhar, dividir, desabafar e aprender.  Por isso, vamos contar um pouco da experiência de ser família e ser moderna por aqui.  

Quem vai estrear a coluna é a Fernanda Cristina Lobo, 29 anos, ou Ferds para os íntimos. Ela é mãe full-time, minha gente! Ou seja, dedica todo seu ao pequeno e fofíssimo Theo, 2 anos. E é sobre esse grande trabalho, que está um pouco raro nos tempos modernos, que ela comentar aqui. As proezas de ser dona de casa, mãe e mulher moderna, simples assim. Confira o depoimento dela:

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"Nunca tive muito jeito com crianças, mas sempre quis ser mãe, formar uma família. E depois de um tempo de casada ( uns dois anos), a vontade aumentou. Só que demorei um ano para engravidar, foi um momento de muita ansiedade. Mas quando aconteceu foi maravilhoso.

Sou formada em Administração e depois que me formei trabalhei por um ano e desisti, foi pouco antes de casar. Eu até ia voltar a trabalhar depois, estudei para concurso público mas sabia que não era o que eu queria, chegava a fazer as provas sem querer passar. Como não consegui achar nada que eu realmente gostasse, resolvi ficar em casa. Quem sabe uma hora eu consigo descobrir.

A decisão de ficar em casa, então, não foi por causa do Theo. E acho isso bom porque, agora, poderia estar frustrada e, no futuro, culpá-lo. Poder acompanhá-lo 24hs por dia é muito importante para mim e acho que para ele também. É da minha personalidade não conseguir fazer várias coisas ao mesmo tempo. Então, acho que não daria conta de trabalhar, ser mãe, esposa, dona de casa e etc., mas admiro quem consegue.

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Mãe canguru – na UTI, onde ele ficou por dois meses depois de nascer com apenas 905 gramas

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Com 1 ano de idade em uma viagem ao Canadá

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Se divertindo em Maragogi. Ele adora um farra na água

O medo de estar fazendo a coisa certa sempre vai existir porque não é fácil mesmo. É necessário muita dedicação, abdicação, paciência. Até hoje sinto um friozinho na barriga todo dia e me pergunto se darei conta, se ele vai ser uma boa pessoa, se estou fazendo certo. Ainda bem que tem o marido, a madrinha e as avós que ajudam. É maravilhoso toda vez que ele aprende uma coisa nova (e isso acontece todos os dias). É inexplicável.

O bom de estar presente é que não perdi nada, sejam coisas boas ou ruins. Quando ele falou, andou, ficou doente, eu sempre estava lá. A desvantagem sempre foi falta de tempo pra mim. Mas agora, no início do ano, ele entrou na escolinha e as coisas mudaram: posso me programar para pegar um cinema, marcar um lanche com amigos ou, simplesmente, não fazer nada durante a parte da tarde. Para quem fica o tempo todo com o bebê é importante ter pelo menos uma hora por dia pra si. O Leo (marido) fica com Theo depois do almoço e eu vou ler, descansar, etc, mas agora com ele na escolinha tá super tranquilo.

Gosto de desenhar, pintar, brincar de massinha e brinquedos de montar com o Théo. Confesso que não gosto de parquinho, deixo essa parte para o pai, porque não gosto de areia (hahaha). Fim de semana vamos ao shopping, ele adora livraria e lojas de brinquedos. Às vezes vamos ao Zoológico ou na casa das avós. E agora estou querendo fazer um passei com ele no Parque da Cidade... alguns lugares que ele ainda não conhece".

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Pintando e bordando

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Brincando pela manhã


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Felicidade de mãe não tem igual

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