sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Contagem materna: 25 semanas

Depois de uma semana confusa e mal-humorada, as coisas estão melhorando, minha gente! Quer dizer, quase. Hoje acordei meio mal, tive diarreia e uma dor muito forte na barriga e nas costas. Liguei para médica e resultado: mais buscopan, água de coco e repouso. Estou na casa dos meus pais sendo paparicada, esperando o Marco sair do trabalho. São coisas da gravidez e já me sinto bem melhor. Nós três estamos bem e positivas!

As meninas estão ótimas e agitadíssimas aqui dentro da barriga. Recebo cada cutucada que nem sei, parece uma festa. E agora acho que elas não estão mais na posição que antes. Se mexeram e eu fico confusa, sem saber quem é quem. Elas continuam no lado direito, então minha barriga tá meio desequilibrada, vamos combinar. Mas ela tá grande, tão grande, que pesa. É como se eu já tivesse quase 9 meses de uma gravidez normal.

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Minha cara de mais ou menos depois de uma manhã de sexta conturbada.


Ainda estou com dores nos quadris, nas pernas e nas costas, sem dormir direito, mas estamos caminhando. O que me interessa agora é que elas crescam e que a gente chegue até o final. Tomei duas decisões importantes esta semana. Pedi arrego no trabalho. Estou tomando todos os dias com remédio para dor, porque à noite é insuportável o desconforto. Então, pedi para diminuir o ritmo. Admiti a derrota, chorei como toda grávida, mas tirei um peso das costas.

Depois, voltei na médica. Crise contornada. Conversei com ela e agora estou bem mais tranquila. Falamos sobre a possibilidade do parto normal e estou mais confiante. Sei que tenho que pesar todas as alternativas, mas por isso estou estudando muito e pesquisando muito para não acabar fazendo as escolhas erradas. Acho que os médicos também fazem um teste com as pacientes, tipo, "será que ela quer mesmo parto normal?". E essa é uma prova que eu preciso passar. Eu usei a minha estratégia: pergunta inicial, silêncio, cara de desconfiada e deixa o médico falar, e deu certo! Confio nela e sei que tudo vai sair o melhor possível. A cesária deve ser a última alternativa, mesmo para uma gravidez gemelar que é complicada. Vamos continuar com esse assunto ainda aqui porque é muita coisa para se debater e pesquisar! Voltaremos!

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Grávida e Fashion

Ser grávida e fashion não é fácil. Mas, não é impossível. Eu já vi muita mulher grávida aí repetindo a mesma roupa, em público, dois, três, quatro dias (pasmem, mas acontece, eu já presenciei), usando uma legging qualquer ou se jogando no chinelo de dedo de couro que tá mais gasto do que não sei o quê. Não sei, tem gente que esquece mesmo de moda e qualquer coisa relacionada a isso quando está nessas condições. Vai saber, né? Cada um tem seus motivos. Mas eu me prometi que quando ficasse grávida não ia seguir por esse caminho. E vamos combinar, minha gente, já passou aquela fase de que grávida só usava macacão jeans e legging. Moda gestante é o uó, o negócio é grávida fashion. Por isso, separei uns looks que estão me inspirando agora:

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Os looks maravilhosos da Sydney blog The Daybook

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E os looks da marca HATCH

Acho que o passo número 1° para não esquecer seu lado fashion durante a gravidez é fazer uma sessão de desapego. Algumas, quer dizer muitas, roupas já não estavam me servindo mais a partir do 4° mês. Então, aproveitei uma faxina, e com a ajuda da minha mãe, separei todas as roupas que eu não deveria usar nos próximos meses. Coloquei tudo em duas caixas de plástico, o que incluiu calças, shorts, blusinhas, saias e outras coisitas más. E foi tudo para cima do armário para abrir espaço para novas roupas.

Depois, é hora de ir às compras! Calma, minha gente, não precisamos comprar um guarda-roupa inteiro novo, mas é preciso abrir um pouco a mão e investir em algumas boas peças. Comprei mais uns cinco vestidos larginhos de malha para aguentar até o fim da gravidez, duas blusas bem largas na barriga e uma calça para gestante. E foi suficiente. O resto ainda cabia e eu ainda dei uma procurada no armário da minha mãe e "peguei emprestado" outros vestidos. Não curto muito usar a tal da legging, aperta a barriga e nem sempre é a melhor opção.

Um bom investimento são as calcinhas de gestante. Como a minha barriga tá muito grande e pesada é preciso suporte. Ontem mesmo comprei mais três da Liz que são maravilhosas. Acho que foram umas 8 desde o início da gravidez, isso porque eu já tinha umas calçolas no armário (eu sei, mas eu adoro conforto!). O sutiã comprei dois de um número maior, ainda uso os antigos, mas aperta um pouco. Agora, vou começar a investir nos sutiãs de amamentação e acho que vou pular logo dois números. Nesta parte eu não economizei, acho que vale a pena o investimento.

Ah, também comprei dois sapatos de número maior (na verdade, ganhei um!) que é uma maravilha!

Quem quiser mais dicas o blog Potencial Gestante, da Luíza Diener, tem uma listinha ótima de enxoval para as futuras mães aqui

E para vocês? Foi díficil adaptar o guarda roupa?

domingo, 6 de novembro de 2011

Parto meu - Maria Fernanda Seixas

O blog hoje começa uma nova série que já me aperta o coração! Vamos falar sobre partos. A ideia é compartilhar histórias deste momento inesquecível e imprevisível da vida de uma mãe, um pai, uma família inteira. Eu não sei vocês, mas minha parte favorita ao ler os blogs maternos da vida são os relatos dos partos. Não acredito que exista um momento mais sofrido e mais mágico que este.

Eu tenho pensando muito no parto das meninas, nas nossas possibilidades e descobri que pesquisa é tudo nesta vida, especialmente quem quer ter um parto normal e natural. Ler relatos faz com que a gente fique mais perto desta realidade e aprenda também. São textos longos, mas que valem cada linha escrita e prendem a atenção do começo ao fim. Informação é tudo na vida de uma família moderna, minha gente! Chore, se inspire, respire e viva com as histórias das mães que devem passar por aqui. Então, vamos lá:

O primeiro depoimento é da Maria Fernanda, grande amiga, dona do blog Quero ser vintage e que é quase veterana aqui do Manual. Ela é minha grande conselheira quando o assunto é gravidez, maternidade e afins. Há quase 5 anos atrás, a vida dela mudou para sempre e ela conta como foi:

"Era uma noite de sábado e depois de duas sessões seguidas de acupuntura, em minha 41ª semana de gravidez, eu chorava no carro. A médica tinha me dado o deadline na quinta-feira, data da minha última consulta: se não entrar em trabalho de parto até domingo, vamos para o hospital na segunda-feira ter esse bebê. Fiz uma série de sessões de acupuntura ditas “infalíveis” para desencadear o trabalho de parto. E nada. Nenhuma contração, nenhum sinal e um mantra na cabeça “vou entra em trabalho de parto, vou entrar em trabalho de parto”. Quando no sábado o acupunturista me disse que eu era a primeira cliente que depois de quatro sessões não tinha conseguido entrar em TP, comecei a perder as esperanças. A médica ainda deu a opção de tentarmos induzir o parto na bendita segunda feira. E que se não desse certo, seria uma cesárea — o que para mim, era impensável.

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Família completa: Fernanda, Otto e o pequeno Tarso

No fundo, meu instinto materno dizia que não era a hora ainda. Mas era meu instinto contra a palavra da médica. Ela dizia que depois da 41ª semana é perigoso manter o bebê na barriga. A placenta envelhece e o risco da criança entrar em sofrimento fetal cresce em progressão geométrica. Não tinha mais o que fazer. No sábado a noite, sendo consolada pelo meu marido, sabia que meu parto não seria mais natural. Mesmo que fosse vaginal, seria diferente. Cheio de catéters, agulhas, hormônios sintéticos (para quem não sabe, a ocitocina que se usa na medicina tem origem suína), enfermeiros, aparelhos cirúrgicos. Mas aí caí a ficha que o bem estar da criança está bemmmm acima dos nossos sonhos com o momento do parto, e eu finalmente relaxei. Passei um domingo tranquila.

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Gravidíssima

Na segunda de manhã, dia 13 de novembro de 2006, fomos ao shopping adiantar a compra dos presentes de natal da família (sábia decisão). Comemos uma saladinha com uma carne magra (dia de parto, tem que pegar leve). Fui pra casa, sequei o cabelo bonitinho (tem que estar apresentável no primeiro encontro com o filho) e — momento embaraçoso — fiz um vídeo para o meu filho, sem que ninguém visse. Me deu uma insegurança de dar algo errado comigo, e resolvi que deixaria um recadinho gravado para ele. Chegamos no hospital, recebemos visitas de amigos e parentes. A médica chegou e lá pelas 15h injetou a ocitocina no soro, ligado à veia da minha mão. A expectativa de que em segundos, eu entraria em trabalho de parto. Nada. Aumentaram a dose. Nada. Enquanto Otto enchia a banheira inflável no quarto do hospital Santa Lúcia, calmamente, com uma cuia, eu estava ansiosa como uma criança que espera uma manhã de natal. Uma ansiedade boa. Aflitiva, mas boa.

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Na preparação para o parto

Duas semanas antes do parto eu já estava com 3cm de dilatação. Mas a ocitocina não trouxe nenhum progresso. Lá pelas 19h30 a médica entra mais uma vez no quarto. “E aí?” “Nada”, disse. “Vamos estourar a bolsa para ver se você finalmente entra em trabalho de parto.” Ela furou a bolsa com um instrumento que parece uma agulha tricô. Não doeu nada mas é como se estourasse um balão de suco de goiaba quente dentro de você. Saí um liquido espesso e rosado, morno. E em segundos, minha almejada primeira contração chegou. A médica sorriu e saiu do quarto. “Anotem o tempo das contrações. Já já eu volto”. Ficamos eu e Otto sozinhos, finalmente. Sem parentes nem amigos. Era o nosso momento, e mandamos todo mundo embora. “Avisamos quando puderem voltar.” Esse momento é muito íntimo, e quanto mais pessoas envolvidas, menos instintivo e confortável ele se torna. Há quem defenda até a ausência do marido. Mas, no meu caso, a presença dele foi essencial.

A primeira contração foi forte, porém rápida. Elas vinham em intervalos de menos de 3 minutos e cada vez mais intensas. Tentei segurar a onda, imaginando que a noite ainda seria longa. A médica voltou e me examinou. “5 cm”, disse. Para mim, o exame de toque foi o momento mais doloroso. Dizem que se dói, é porque o médico examinou forçando uma abertura ainda maior. Não sei o que aconteceu ali, mas sei que senti uma dor lacerante nesse momento. A médica deixou o quarto mais uma vez, agora dizendo que estava tudo progredindo muito bem, e que meu bebê nasceria lá pelas 4h, 5h da manhã. Eram 20h15. Mal ela saiu as dores começaram a vir em intervalos menores, mais e mais fortes. Fui para a banheira e senti um conforto imenso. Mas estava começando a me assustar. As dores eram muito fortes e eu não me imaginava aguentando todo esse processo até o amanhecer.

Durante as contrações, fazia os exercícios de respiração que aprendi na fisioterapia, tentava não lutar contra a dor, mas olha, taí uma coisa difícil de lidar. Durante uma das contrações, meu irmão entrou no quarto (porta de quarto de hospital não tem tranca, tampouco maçaneta) com um presente enorme na mão. Eu, só com a parte de cima de um biquini, dentro da banheira de cócoras, no meio do transe de uma contratação, só tive o instinto de gritar “Gustavo sai daqui” “Mas eu só vim deixar um presente” “Saiiiiiiiiii”, gritei. Ele saiu desolado. Quando segundos depois a contração acabou, e eu retomei a consciência, falei “Otto, corre atrás do meu irmão, traz ele de volta” Otto foi, mas Gustavo já tinha sumido. Fiquei arrasada, preocupada dele ter ficado chateado… por isso que eu digo: esse não é um momento passível de receber visitas. Deixem isso devidamente avisado a todos.

As dores só aumentavam e eu amarelei. A sensação é que se eu continuasse sentindo aquela dor, em intervalos tão curtos, até às 5h da manhã, eu não resistiria. Ligamos para a médica. Ela falou para nos acalmarmos, que parto induzido era mesmo mais doloroso, que eu devia estar caminhando para o 7cm de dilatação. Peguei o telefone e falei que para mim não dava mais. Queira uma anestesia. Ela então disse que com anestesia, o parto não poderia ser mais na banheira, e disse que mandaria um enfermeiro me buscar no quarto e me levar para a sala de parto (tudo o que, inicialmente, eu não queria).

O enfermeiro chegou. Mandou Otto trocar de roupa e me mandou sentar em uma cadeira de rodas. “Eu não estou inválida vou andando” “São regras, você só pode ser levada para o centro cirúrgico em uma cadeira de rodas”. Para evitar estresse, eu sentei, achando aquilo um equívoco. No momento que você senta naquela cadeira, perde automaticamente o controle da situação. Não estava doente, nem impossibilitada. Estava parindo. Podia andar normalmente. Mas, por ironia, depois de rodar uns 3 metros, a cadeira emperrou. Ele ficou me choacoalhando na cadeira de rodas, tentando desempenar a bicha enquanto eu começo a sentir uma contração. “Deixa eu ir andando logo?” “Não.” O tal do enfermeiro chegou uns 5 minutos depois. E eu querendo esganá-lo.

Cheguei na sala, tomei a anestesia, e foi como um banho frio em um dia de calor inclemente. Um baque de realidade. A dor passou automaticamente e eu deixei a postura selvagem e voltei ao meu estado normal. Fiz piada, ri, conversei, abracei a médica. A doutora então fez um novo exame de toque. Não tinha nada de “provavelmente caminhando para 7 cm de dilatação”. Eu estava com 10cm, na fase expulsiva. A cabeça do Tarso (nome do meu filho) já estava coroando. Se eu soubesse que já estava no fim do processo, talvez não teria tomado a anestesia. Talvez.

“Vamos empurrar.” Ali sem dor, não me preocupei em achar uma posição adequada. Estava passada. Meio deitada, comecei a empurrar. Ela resolveu fazer a episiostomia. Nesse momento, Otto ficou amarelo. “Pai, vai dar uma voltinha lá fora, tomar um ar”, disse a médica. Ele saiu e a médica disse que era o empurrão final. Como assim eu ia dar o empurrão final sem Otto na sala? Fingi empurrar, olhando para porta. “Empurra direito.” Nesse momento Otto volta.

Uma enfermeira mal encarada, que pesava seus mais de 90 quilos apoiou o braço na minha barriga e jogou o corpo sobre ele. A contração veio e elas mandaram “empurra”, fiz uma força descomunal, sem sentir absolutamente nenhuma dor, e o meu amor nasceu. “Nasceu”, Otto disse com a voz embargada. A gente se olhou e sorriu como quem abre um guarda chuva na boca. Um sorriso de orelha a orelha. E esse foi, definitivamente, o momento de maior êxtase e mais profunda felicidade que já senti na vida. Tarso era lindo e veio direto para o meu colo. Quetinho, com a bocona aberta, mexenco os frágeis dedinhos. No meu colo ele se acalmou, e ficou explorando o mundo com os olhinhos inquietos. A gente se olhou, eu devo ter falado alguma coisa cafona e a enfermeira o levou da sala para os procedimentos: banho, pesagem, testes etc.

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Nasceu!

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A melhor sensação do mundo

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Primeiro banho

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Hora de se mostrar para as visitas

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Pura felicidade

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Mas vale a dica: faça um plano de parto e leve ele a sério. Eu fiz o meu mas não exigi nada. Então teve episiostomia (que ficou dias dolorida), teve enfermeira maluca empurrando minha barriga, teve alguém levando meu filho embora no momento ideal para a primeira mamada, e outras intervenções que eu aceitei passivamente. Não permitam isso. Tenham o parto, seja ele uma cesárea ou um parto normal, que vocês imaginam ser o melhor para seus bebês. Boa sorte às futuras mamães e à família Stracquadanio!"

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Tarso lindo no berçário

sábado, 5 de novembro de 2011

2190 dias com ele

Há exatamente seis anos, um menino de 20 anos me pediu em namoro. Era um sábado, como este, tempo nublado com um sol que aparecia de vez em quando, e fomos para um encontro de Fuscas no Parque da Cidade. Eu, então com 24 anos, estava me divertindo beijando aquele menino, não queria nada sério, mas também não queria ficar de bobeira. Ou era namoro, ou não era nada. Dei um prazo para ele de uma semana e aquele era o último dia.

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Together forever

A gente sentou na grama, riu com os amigos, bebeu cerveja long neck, viu uns Fuscas mais ou menos e aí começou a chover. O dia estava acabando e ele nada. Na correria para fugir dos pingos de chuva, ele me parou no meio do estacionamento do parque e fez a pergunta, todo tímido. Eu disse sim, é claro! E ali no meio da chuva começava uma história que nos trouxe até aqui.

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Foto tirada no dia 5 de novembro de 2005, momentos antes da chuva

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Sim, ele tinha piercing no nariz! Como não namorar esse rapaz?

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Em Salvador, sempre juntos

São seis anos de mais pura felicidade e conquistas. Crescemos tanto, vivemos tanto e ainda queremos muito. E eu nunca poderia imaginar que com aquele beijo de sim, no futuro, a gente iria casar e ser pais de gêmeas! Nunca! Eu achei que era só um namorico, não tava fazendo nada, aquela coisa... Foi só dar um pulo no escuro para dar certo. Naquele sábado, eu finalmente tinha encontrado o homem da minha vida.

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E o começo do viveram felizes para sempre

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

As aventuras de uma barriga

Ela anda de um lado para o outro poderosa, como se fosse passar por qualquer espaço e, o pior, não passa. A barriga ficou grande, mas meu cérebro esqueceu de digerir essa informação. Eu e ela estamos passando por diversas aventuras juntas. As melhores, é claro, envolvem chutes e socos de pequenas meninas que me lembram constantemente que eu vou ser mãe, e quase sempre isso parece um sonho! Agora tudo o que eu quero é que ela cresça, apareça e que proteja a minha dupla por mais um tempo.

From LemeLeme.
Momento quero você forever

À noite, ela me lembra do peso. Eu mudo de posição e ela me acorda porque também precisa ser acomodada. Eu deito, ela não me deixa levantar direito. Faço uma manobra super hiper meticulosa para poder me movimentar. E tudo bem.

Quando eu como demais, ela fica apertada que é uma coisa. Fica difícil até de respirar. Deve ser castigo da barriga porque eu tô fazendo as coisas ficarem mais complicadas lá por dentro.

Algumas vezes, devo confessar, ela sofre maus-tratos. Outro dia, esqueci que ela estava ali e, sem querer, fechei a porta do carro em cima dela. Doeu que foi uma coisa, mas felizmente o acidente não causou ferimentos leves ou graves. A gente esbarra em portas, pessoas, cômodas, móveis e afins, tudo aprender nossos limites.

Mas ela também é muito bem tratada, viu? Ganha óleo de amêndoas todos os dias e creminhos franceses de vez em quando. Plus: as minhas mãos se apaixonaram por ela. Não param de tocá-la e mimá-la. Ela recebe muito carinho. Além disso, é requisita onde vai, mas nem tanto porque não quer ser tão famosa.

From LemeLeme.
Adoroooooooo

Também tem o pai, que quer falar com as suas meninas, mas não consegue. Tem uma barriga no meio atrapalhando e ele fica tímido e ri da situação ridícula e depois se sente culpado por não conseguir falar com as filhas. É todo um processo, mas eu sinto que cada vez mais ele aceita a barriga também.

Ficar grávida é assim, por isso, barriga grande e linda: amo você e já estou sentindo sua falta!

E você? Como foi, ou tá sendo, com a pança de gestante? Mandem seus depoimentos!

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Contagem materna: 24 semanas, ou seja, 6 meses!

Chegamos no terceiro trimeste! Estou in love com a gravidez, mas ao mesmo tempo super confusa na minha própria confusão. Faz sentido? Não, nada faz sentido quando você está grávida! As meninas estão ótimas, crescendo bastante, com mais de 500g e quase 30 cm cada! E tá cabendo tudo aqui dentro. Já resolvi quase tudo, faltam apenas detalhes do enxoval e do quarto. Anotem meninas: vale a pena ser adiantada. E olha que ainda tem coisa pra gente fazer. E estou tão enrolada que não consigo nem atualizar o blog direito.

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Barriga tá grande e o peito sem comentários, né minha gente?

Vamos ao update: estou com dores horríves no quadril, em especial durante a noite. As pinçadas são sempre do lado esquerdo, não sei o motivo, mas vi outros depoimentos na internet falando que isso é comum. Dor no pélvis não é legal, minha gente. Acho que vai acabar passando, mas vou já procurar uma acupuntura para aliviar o peso. Voltei ao trabalho e tenho ficado muito cansada. Não tenho ânimo para muita coisa, o que me incomoda, não consigo nem responder meus emails direito. E quando finalmente deito na cama, é um incomodo. Enfim, faz parte.

Fui na médica semana passada e saí de lá arrasada. Cheguei toda feliz e contente, falando que queria ter 15 filhos, e ela, ao que tudo indica, estava em um péssimo dia. Não me deu atenção e ainda levei um esporro porque engordei 5kg nos últimos 40 dias. Eu sei que é muito, tenho mesmo que me cuidar e exagerei nas férias, mas ela falou como se fosse o fim do mundo. Nem consegui tirar minhas dúvidas ou perguntar sobre o parto, que era meu objetivo na consulta. Me decepcionei um pouco. Vamos ver como vai ser a próxima consulta na semana que vem. Qualquer coisa, a fila anda, vou precisar tomar uma decisão em relação à isso.

A nova tendência nas perguntas agora é quando as meninas vão nascer. Como a barriga já está grande, é natural, parece que eu estou com uns 7 ou 8 meses e eu sinto tudo o que uma pessoa no final da gravidez sente. Porém, espero que as duas fiquem aqui por mais três meses. A previsão é final de janeiro, início de fevereiro. Mas já tá rolando as dúvidas: "será que você consegue chegar até o fim do ano?", "você vai chegar até quanta semanas" e a pior "vai ser cesária, né?". Não sei! Não tenho todas as respostas Com isso, acabei entrando um pouco na paranoia de "e se elas nascerem pré-maturas?" Acho que toda a mãe de múltiplos deve ter esse medinho. Estou tentando ficar tranquila e pensar positivo, como sempre tenho feito.

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Foto da semana passada.

Engraçado é que agora passamos para uma nova fase! Estou começando a pensar em como vai ser quando elas nascerem. Eu e Marco imaginamos coisas, fazemos planos, queremos segurar as duas no colo logo. Mas vamos ser sinceras: eu não sei nada de bebês! Por isso, vou comprar uns livros didáticos e comecei a procurar cursos para gestantes. Descobri que a coisa é disputadíssima aqui em Brasília. Já tinha ligado para alguns em outubro e eles me orientaram ligar no dia 01 de novembro de novo, que iriam abrir novas vagas. Acordei hoje cedo, mas deixei para ligar umas 10h. O que aconteceu? Não tinha mais lugar! Como pode? Consegui só no Hospital Santa Lúcia, mas as aulas são feitas durante a semana, o que atrapalha bastante. Mas vou de qualquer jeito. O Marco vai acabar de fora coitado. Mês que vem, se eu ainda tiver ânimo, vou tentar de novo. Eles deixam apenas grávidas de 28 semanas fazerem o curso, como a minha é gemelar deu certo! O negócio é se informar sempre e não deixar as coisas para depois mesmo. Salve a internet, deusa da família moderna.

Fiquei tanto tempo sem escrever, que escrevi demais! Tem muita coisa ainda para compartilhar, por isso aguardem as cenas do próximo capítulo, desta vez em menos tempo.

Para quem tem os dias da semana mais livres, fica a dica: O Hospital Anchieta oferece a partir do dia 07/11, o Curso de Gestantes e Shantala. O evento acontece no auditório do Centro de Excelência Anchieta - 5º andar, 15h30 e terá dicas de massagens terapêuticas para o bebê e os cuidados com a amamentação. A inscrição é gratuita pelo telefone 3353 9260.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

A escolha dos nomes

Quando você fica grávida um botão de perguntas feitas por terceiros acende com toda força. Primeiro bate aquela dúvida na galera: "será que é menino ou menina?" Depois sai o resultado e resta uma outra interrogação: "qual vai ser nome?". Mães de primeira viagem, não se assutem, a curiosidade alheia é normal. Afinal, quantas vezes você já fez a mesma pergunta para outras grávidas? A escolha de nomes, no entanto, descobri ser um assunto um tanto polêmico, por isso, ainda estamos no suspense. Todo mundo tem uma opinião, tem gente que faz cara de "mais ou menos" ou tem um nome muito melhor do que o seu na lista. Palpites, palpites, palpites.

Escolher o nome de uma pessoa já é difícil, imaginem para duas de uma vez só! Se fosse uma menina apenas, o nome estava definido. Mas, com duas a coisa mudou de cenário. Eu e o Marco queríamos uma coisa que não fosse muito combinandinho, mas também não muito diferente.

Não imaginei que o processo todo seria assim. No começo, a gente tinha uma ideia e começamos a consultar a família e os amigos, e a coisa só ficou mais confusa. Era um tal de " bonito, mas acho que". Depois fizemos uma lista de nome preferenciais, mas não conseguíamos combinar uma coisa com a outra. Definimos o nome de uma das meninas e não tínhamos ideia do outro. Cheguei até brigar com uma amiga minha por causa dos nomes, de tão grave que é esse assunto! Fiquei bem triste com isso e então resolvemos deixar quieto a história toda. Até, finalmente, tomar uma decisão.

Wed Oct 26 07:35:56 -0400 2011

Não vamos revelar o nome das meninas agora, só no dia do nascimento. Já temos os nomes em mente e contei para algumas (poucas) pessoas sobre qual seriam. Mas, para evitar reviravoltas, estresses desnecessários e mais uma leva de papiltes, resolvemos guardar segredo. E também queremos olhar para as carinhas das meninas para bater o martelo. Li muito sobre isso e descobri que 15% dos pais se arrependem dos nomes depois que os bebês nascem. Pode? Claro que pode! Pai e mãe podem tudo! Alías, super entendo quem quer colocar o nome do filho de Facebookison agora. A verdade é que você, eu, todo mundo, pode colocar o nome que quiser no filho ou na filha. E eu acredito que é a pessoa que faz o nome e não o contrário. Ninguém pode ser definido por só uma palavra.

É isso, minha gente! Momento desabafo total, né? Mas não se preocupem, guardem a curiosidade que já, já as meninas vão estar aqui! E os nomesficarão estampados neste blog.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

De volta à rotina

Acabaram-se as férias e agora voltamos à rotina normal. Bem, vamos tentando estabelecer o que é normal. Parece que desde que aquele exame, finalmente, deu positivo as coisas mudam o tempo todo. Ontem, depois de voltar do trabalho, percebi como eu mudei, as pequenas coisas não importam mais, a gente não se estressa por qualquer besteira, o plano de vida não é mais o mesmo. Ficar grávida realmente é um processo de transformação. Eu me sinto mais calma, menos agoniada com o rumo das coisas e mais em controle, sem agir com impulso, apesar de decidir mudar de direção sem pestanejar. Não sei, tudo muda de perspectiva e eu ainda estou tentando entender isso. Ou será que são os 30 anos mesmo? Enfim...

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Na fase das mudanças

Ter 20 dias ao lado do marido para organizar o enxoval e adiantar as coisas foi maravilhoso. Compramos muita coisa e estou super adiantada. Não sei se conseguiria deixar tudo para o final, é muita coisa para resolver, decidir e comprar. A vantagem de começar tudo cedo também é poder pesquisar. Não fiz nenhuma compra sem pensar pelo menos duas vezes. Acho que se esperasse mais, ia comprar o que tivesse pela frente, porque a gente fica cansada demais para bater perna por aí. E olha, que o nosso ritmo, com 5 meses de gestação, foi de três lojas por dia, super lento.

A gente andou atrás de quase todos os itens da lista, agora só faltam alguns detalhes do quatro, os dois bebê conforto, a banheira e o kit de limpeza (que eu mesma vou montar). Fui em algumas lojas e gastei que foi uma beleza! Não quero nem ver meu saldo no banco hoje. Ai, ai. A verdade óbvia é que tudo é em dobro. Se eu preciso de uma toalha de R$ 70, na verdade são R$ 140.

No domingo, último dia de férias, fomos organizar o quarto porque tem muita coisa acumulada dentro do armário. E resolvi já organizar as roupinhas dentro da cômoda. O Marco tirou as etiquetas e eu dobrei tudo. Ganhamos muitas roupinhas lindas (obrigada amigos e parentes) e estou super bem até o fim dos primeiros 3 meses! Depois, precisamos voltar às compras de novo (acho ótimo).

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Estou louca para vestir as meninas!

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O pai tirador de etiquetas

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Segunda gaveta de roupinhas de tamanhos acima de 3 meses.

De novo, como são gêmeas, o ideal é dobrar tudo já meio combinando. Body que combina com outro body, macacão com outro macacão e etc, tudo junto na mesma pilha de roupa. Sei que ainda vou ter que lavar tudo e reorganizar tudo de novo e depois na hora da pressa de trocar duas ao mesmo tempo vai ser um caos, mas gostei de fazer aquele trabalho. Sei que a coisa mais fácil do mundo seria vestir as duas iguais, mas vou continuar com o meu plano. Vou vestir elas diferentes. É claro que recebi presentes com roupinhas iguais, e não me importo mesmo, só não vou usar as duas peças no mesmo dia (foi mal, galera que adora ver gêmeos vestidos iguaiszinhos) O único problema é que com as coisas prontas e as roupinhas todas empilhadas, a vontade de ver logo as meninas aumenta! E que venham os próximos meses e mais organização pela frente!

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Carrinho de gêmeos - Guia de compras (ou quase isso)

Foram meses de pesquisas, dúvidas, frustações, teorias, descobertas e afirmações! E depois de tudo isso ainda ficou a pergunta: afinal, qual o melhor carrinho de passeio para gêmeos? Para começar, vamos ser sinceros, não existem muitas opções no mercado, especialmente se ir para Miami não está nos seus planos de enxoval, como é o nosso caso. No Brasil, são vendidas cincos marcas (leia-se cinco opções) que tem capacidade para bebês recém-nascidos (é super importante ver isso na descrição do produto). Procuramos em tudo quanto é lugar nesta internet e só conseguimos chegar a uma lista final. Porém, antes de chegar lá, os futuros pais de gêmeos precisam tomar uma decisão, carrinho duplo lateral, de frente um para outro, ou dois carrinhos?

Cada pessoa tem um estilo de vida, é claro, por isso eu pensei muito em ter a liberdade de sair com as meninas para dar um passeio na quadra, sem a ajuda do Marco, por exemplo. A nossa opção então era um carrinho só que pudesse ser levado por uma pessoa só. Tomada a decisão era a ver de escolher qual carrinho duplo levar.


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O carrinho super hiper das meninas

Carrinho de frente um para o outro: Foi a minha primeira escolha. Achei que ele ia ser mais fácil para passar nas portas e nos elevadores. Depois vi uns depoimentos de pessoas falando que um dos filhos ia se sentir excluído, por estar atrás, e etc. Achei bobeira, é só revezar, minha gente! Mas aí pensei na interação que as duas poderiam ter uma do lado da outra e comecei a repensar (vide a foto acima, mudei de ideia mesmo)

A dica aqui é: veja o carrinho ao vivo e à cores. Quando a gente viu um modelo achou muito grande, ele é estreito, mas longo. É um trambolho mesmo. O modelo da ABC Design é lindo, parece compacto, tem milhões de opções, mas custa mais de R$ 3.700, ou seja, fora de cogitação. Vamos combinar, se eu fosse rica a este ponto teria ido para Miami, quando ainda tinha tempo, né? Tem um outro modelo da Galzeano, mas não gostamos do material e do tamanho, apesar do preço ser um dos mais razoáveis.

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Abc Design

Carrinho lateral: Descartada a opção anterior, partimos para o duplo lado a lado. Foi o que pareceu melhor e o menor na perpectiva dos carrinhos duplos. Olhamos na loja, pensamos, procuramos mais um pouquinho na internet para ver outras possibilidades, mas descobrimos que era mesmo a escolha definitiva. Era o modelo mais compacto e mais fácil de manejar. Existem modelos de três marcas: Burigotto, mais barato porém não gostamos do material, a Maclaren , que era a minha preferida por ser preto e básico porém mais cara e a da Chicco, a favorita do Marco, mas eu não tinha gostado muito da cor. E só! Vale lembrar que essas são opções para recém-nascidos, minha gente! Existem outras opções para bebês maiores e irmãos de idades diferentes.

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Burigotto

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Maclaren

Pensamos mais uma pouquinho e depois de uma ida ao shopping compramos o modelo da Chicco, pareceu o mais sensato. E estamos bem satisfeitos com a escolha! Estou achando o carrinho lindo!

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Marco ficou uns 30 minutos montando e desmontando o carrinho quando a gente chegou em casa. Estamos quase experts no modelo

Ele é compacto, bem fácil de usar e desmontar. Provavelmente não vai passar em todas as portas, mas tá valendo. O problema é que quando chegamos no carro, não cabia no porta-malas. Estava chovendo e a gente não conseguia enfiar o carrinho no nosso pequeno Clio. Como faz? Abaixamos o banco e tivemos uma crise de riso no caminho de casa! E agora, José? Assim que a gente chegou no prédio tiramos as rodas e deu certo. Mas foram uns 40 minutos até descobrir como as rodas saíam, não foi tão fácil. Pegamos a manha e vamos testar como será sair com o carrinho, tirar as rodas e etc, tudo neste fim de semana (sim, sem bebê, minha gente). E não descartamos a opção de trocar de carro, vai ser um gasto não previsto e acima do esperado, mas vamos ver no que dá. A verdade é que seria muito mais fácil trocar de carrinho, mas não existem outras opções mesmo! Acreditem!
Vai a última opção para quem quiser arricar:

Dois carrinhos: Você pode escolher dois modelos iguais e sair por aí com uma trava que é vendida por pouco menos de R$ 100. O primeiro problema é que sempre serão necessárias duas pessoas para manobrar dois carrinhos. E a trava não é essa maravilha toda, as rodas podem ficar batendo uma na outra e não há firmeza nas manobras. Outra coisa importante: se caber um carrinho no porta-malas do carro já é difícil, imagine dois! Algumas vendedoras tentaram empurrar essa teoria pra gente, mas já éramos pais preparados e tínhamos tomado uma decisão. Pense bem e se jogue no mundo da vida dupla!

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Chá de fraldas - Detalhes

A ideia era fazer uma festa pequena, bem simples, naquele esquema "faça você mesmo" que algumas mulheres modernas adoram. Antes eu queria fazer uma coisa grande, alugar salão e a coisa toda, mas fiz as contas e vi que não ia poder gastar muito e por causa do repouso a farra não podia ser grande. Com a super ajuda da minha mãe fizemos tudo! Enfeites, lembracinhas, doces. Arrastamos os móveis da sala da casa dela, tivemos que reduzir o número de convidados, mas não podíamos deixar a data passar em branco ou o chá para depois. E no fim, ficou tudo maravilhoso! Vamos ao detalhes da comemoração:

Decoração
Como não usar rosa? Para não ficar maçante e muito fofinho, apostamos no colorido e no pink. Para dar um toque mais personalizado usamos até as louças mais vivas que tínhamos no armário. Também ajuda muito se você tiver um mãe crafteira, né? O apartamento dos meus pais é bem grande, por isso resolvemos tirar alguns móveis e colocar mais sofás para caber todo mundo. Nada de mesas e cadeiras porque a gente queria que o clima fosse descontraído, menos informal.

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Corações de tecido feitos pela vovó mais criativa ever

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Detalhe da luminária perua e super girlie! Invenção da minha mãe

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Eu antes da festa

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Mesa de doces

Os doces e as lembracinhas fizeram parte da decoração!
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Lembrancinhas

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Boas-vindas para os convidados

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Colares de chupetas para a brincadeira

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Bonequinhas eram entregues para cada convidada "adotar" uma, sem dar bobeira, quem tivesse mais no final ganhava um brinde!


Cardápio
Montei um cardápio leve para receber os convidados e fugir daquela coisa de salgadinho e canapé. Contratei um cozinheiro faz-tudo que super topou o menu e ainda deu sugestões! Servimos saladinhas, salgados à moda antiga e um risoto de bacalhau.

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Salada de kani com palmito e maçã verde nos copinhos, barquinho de maionese (receita da minha avó) e salada verde com manga e kiwi

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Canudinhos de ricota com presunto parma! Meu favorito!

Para as bebidas, os clássicos com um toque diferente. Além do refrigerante e da cerveja, servimos água com hortelã e ponche. Adoro o gourmet decadente, deu pra reparar, né?

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Sucos servidos nas garrafinhas de criança, que também serviram para a brincadeira da corrida da mamadeira!

Tudo servido em copos coloridos descartáveis. E também comprei umas jarras chamativas para a ocasião. A verde eu já tinha há algum tempo e foi R$6.99 no supermercado!

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A receita do ponche é bem simples. Eu piquei frutas vermelhas (morango, mirtilo e amora), coloquei 2 litros de guaraná (sem ser light ou zero porque as grávidas não podem) e 1 garrafa de espumante brut ( tem que ser esse porque é o menos doce).

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Os doces
Estava com saudades daqueles bolos gelados da infância que vinham nas caixas enfeitadas. Então, minha mãe fez a receita clássica e uma caixa linda para realizar meu desejo.

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Foi só comprar papel laminado rosa para ficar ainda mais bonito.

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Eu já fui doceira, minha gente, e quem sabe ainda continuarei a ser, e por isso fiz cupcakes de brownie com brigadeiro. É sempre um sucesso nas festas!

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Para invertar um pouco, pesquisei muito na internet e consegui fazer os cake pops ou bolo no palito! Ficou uma delícia também!
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Biscoitos com foundant que vieram do Rio Grande do Sul. Uma delícia e para completar ainda teve palha italiana feita pela amiga da minha mãe, Karen.

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As lembracinhas
Todas confecionadas pela Dona Vera! Já disse e repito: tem coisa melhor do que mãe crafteira? Ela fez os caderninhos e os enfeites de cupcakes que pode ser usados no carro, na arvóre de Natal, na maçaneta da porta, onde você quiser.

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