quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Que venha o próximo capítulo

Não quero ser clichê e fazer um texto sobre o que foi bom ou ruim em 2015. Nada disso.
Preciso escrever sobre o que eu tenho sentido neste fim de ano que parece não terminar. Estou com um aperto no peito misturado com um frio na barriga porque não sei onde meu caminho vai me guiar. Sinto que vai ser um novo ano em que muita coisa vai mudar, mas mudanças quase sempre envolvem o desconhecido e isso dá um medo danado na gente que é humano e pulsa.

Em 2015 realizei um sonho ao lado da minha família, joguei tudo pro alto e fui pra Paris, e ainda ganhei um amiga de verdade. Foi um ano duro, de transição para a nossa família, de testar nossas crenças e limites. Pra mim, foi o ano que eu realmente me senti mãe de três. Vi as crianças interagirem, o Francisco crescendo e se colocando no meio de nós quarto definitivamente, tanto que nem lembro mais da vida sem ele. Me tornei doula e descobri o poder do feminino. me tornei vegana e descobri o poder da alimentação. Porém, a maior lição pra mim. foi perceber que não existe controle. Que não importa o que fazemos, o cuidado que temos, às vezes as coisas são como são e não há como lutar contra elas.

Como este ano fiquei mais no instagram, aí estão as nove favoritas do ano. Que em 2016 haja tantos textos quanto houveram fotos. Amém.


Se há uma página nova inteira em branco para ser escrita, o que me resta é apertar as teclas no teclado e deixar a história ser escrita. Que venha um novo capítulo e todas as incertezas que a palavra "novo" traz junto dela.

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