terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Briga entre irmãos

Férias em curso, chuva é a previsão de tempo constante na capital federal e eis que esses dias em casa com três pequenos uma dilema vem à tona: as brigas. Se ter irmãos é bom pelo companheirismo, por criar cumplicidade, por ter amigos constantes e brincadeiras infinitas, por outro lado toda relação traz conflito e essa pode ser uma constante em família. Como eu já entrei na maternidade sendo mãe de irmãos, essa também foi um constante pra mim.

Quando as meninas eram bebês eu logo fui percebendo e aprendendo que quando elas disputavam um brinquedo ou espaço o melhor a fazer era deixar as duas se resolverem, só tinha interferência quando o bicho pegava mesmo. Depois elas foram crescendo e fomos tentando resolver os conflitos com o diálogo, incentivando uma a dizer pra outra que "não tinha gostado daquilo" ou que disse "não" quando achasse necessário. Quando existem duas pessoas e duas opiniões e vontades diferentes, o conflito é inevitável. Com três mais ainda. Então, quando eles começaram a se bater e brigar muito nesse início de ano eu me assustei um pouco.




Como toda fase diferente que chega por aqui, no começo foi no grito mesmo. Era uma tal de "chega de brigar", "não faz isso", "para", etc. Depois comecei a respirar fundo e perceber que estava tendo a mesma atitude que eles ou que talvez a atitude deles fosse reflexo da minha (e não é assim sempre um pouco com nossos filhos) e que se eu estourasse também não ia ajudar em anda. Então, tanto eu quanto o Marco nos alinhamos e começamos a tratar a briga de outra forma. Conversando e tentando estabelecer o diálogo, Parece fácil assim escrito em quatro palavras, mas é difícil, minha gente! Muito. De certa forma, você começa a avaliar a sua atitude em relação às suas frustrações também. Complexo, né? Mas, aos poucos, fomos incentivando eles a resolver, expressar o que estavam sentindo no lugar de bater. "Não precisa bater, você não gostou que ele pegou seu brinquedo, então fala pra ele, Se ele não te devolver, me chama que a gente tenta resolver, ok?". É claro que para o Francisco era mais difícil entender, mas eu vejo que ele vai muito no ritmo das coisas, então quando elas acalmaram, ele também ficou mais tranquilo.



Teve outra coisa que acho que ajudou no processo foi explicar que irmãos são amigos, pra sempre. Era uma coisa que a minha mãe fazia comigo e funcionou muito vide que eu fiquei grudada no meu irmão hahahahaha Elas sempre se chamam de melhores amigas, mas também começaram a entender que o Francisco ia ser sempre o melhor amigo delas. Com uma semana, as brigas diminuíram e a coisa fluiu melhor. Brigam menos, entendam, mas ainda brigam, Porque isso é normal. Em alguns momentos, me permito a olhar de longe e tentar deixar eles resolverem, às vezes vou junto e tento o diálogo, e às vezes perco a paciência também porque não sou de ferro, Até por isso, entendo que eles também não são.

2 comentários:

  1. ai q bom ler isso
    ashsuahusahisha
    parece q tava vendo la em casa!
    estamos fazendo o mesmo...mas num é farcIiii

    :* :* :*

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  2. Tati, sempre é reconfortante saber que nossos problemas não são só nossos. Por aqui é uma luta tambem! E sabe quem me dá mais trabalho? A de 8 anos. Meus meninos têm 5 e brigam e brincam muito, mas nem sempre o bicho pega (digo porrada). Agora com a Carol... Não sei se é a idade ou a personalidade mesmo. Mas ela está sempre brigando com alguém. Entendo o ciúme dos gêmeos, mas sei lá. Não consigo ainda ter a sua calma, quando vejo sou eu interferindo e às vezes de maneira não muito elegante. Mas sigo tentando...
    Beijo!

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