quinta-feira, 14 de julho de 2011

Contagem materna: oito semanas, ou seja, dois meses

Sim, chegamos na 8° semana e parece que foi uma eternidade! Vamos ser sinceros: estou me sentindo péssima, horrível, um zumbi ambulante que se arrasta pelos cantos. O enjoo chegou e com ele veio a tontura e um mal-humor que eu ainda não tinha conhecido. É uma coisa interna, ainda não estou descontando nos outros (cuidado parentes e amigos!). Estou cansada o tempo inteiro, tento me manter firme e forte no trabalho, mas é muito difícil. Ser jornalista e grávida não é uma boa combinação, aparentemente. E o pior: eu me sinto mal por não ter energia e não quero ser fraca e pedir para sair.

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Minha cara depois de levar um tombo na Sicília (sim, eu estava grávida e não sabia). É assim que eu me sinto o tempo todo, quebrada por dentro, mas sempre com um sorrizinho para disfarçar.

As manhãs são agonizantes com as náuseas e o fim da tarde é a pior hora do dia. Tenho sono, enjoo, cólica, tontura e ainda preciso escrever a minha matéria do dia. Essa semana não foi nada divertida. Segundo a minha bíblia de gravidez essa fase só vai passar daqui a três semanas! Outra eternidade.

Acho isso é uma forma do corpo dizer pra gente: "para um pouco, ok?" Não tenho forças para cozinhar ou arrumar a casa e isso me deixa irritada por si só. Eu sou uma organizadora freak e amo fazer uma comidinha quando chego em casa do trabalho.

Comer, alías, virou uma aventura, mas não muito divertida. Hoje de manhã acordei com vontade de comer couve. Mas não qualquer uma, aquela bem fininha que minha avó fazia nos almoços de domingo com angú. Como ela está a quilômetros de distância e não tem forças para cozinhar mais (tadinha), acho difícil meu desejo ser realizado. Não estou suportando carne vermelha e presunto parma, duas coisas que eu amo. Odeio doces, mas virei uma formiga. Bolo caseiro é tudo. Por outro lado, passo longe do meu café da manhã favorito: ovos mexidos. Muita coisa me enjoa, mas estou tentando comer para não ficar ainda mais sem energia e alimentar bem o bebê com frutinhas e lanchinos de três em três horas.

O Marco, por enquanto, não reclamou das minhas alterações de humor, das constantes queixas de cansaço, meus choros repentinos e de todo o trabalho doméstico que acaba sobrando pra ele. Marido como esse, minha gente, só ajoelhando no milho para agradecer, tá?

5 comentários:

  1. Tadinha.... ! Mas é assim mesmo que acontece, pelo menos no meu caso aconteceram as MESMAS coisas que vc escreveu em seu post. Sei que isso nao ajuda, mas: hang in there. Vale a pena!

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  2. Tenho uma dica, faça o que seu corpo pede. Descanse sempe que puder!!! Acorde um pouquinho mais tarde, durma depois do almoço, se obrigue a dormir cedo...

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  3. Tati,lembrei que essas coisas acontecem...e passam! Pois eu já havia até esquecido de como foi o começo esperando a Maria Clara e o João!
    bjs

    ** saudades da comida da vó...mesmo não estando com desejo de grávida...

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  4. Uau... as maravilhas da gestação. Segura firme aí, Tati. E palmas pro heroísmo do Marco!!

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  5. Linda Tati! Eu, particularmente, estou adorando dua versão mamãe. Quando você piscar o olho o baby já vai estar nos seus braços, então curta cada momento enquanto você gera a pessoa que você mais vai amar nessa vida, dentro de você. Te amo amiga!!!! E viva o dramin B6 para as grávidas. hehehehe (e para as não grávidas também, oi?)

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