segunda-feira, 27 de maio de 2013

Parto meu, seu, nosso

relato parto
Então, vamos ter mais um filho. Não, calma, minha gente, ainda não estou grávida. Mas está decidido e firmado. Ainda não é para agora, nem para o mês que vem, ou o outro, talvez ano que vem, talvez este ano. Mas, sim, já estamos planejando e muito. Coisa que não fizemos na primeira vez. Decidimos ter um filho e pronto, mês seguinte já estava grávida e só aí fui me informar sobre parto, o que era melhor... depois gêmeos e aquela confusão toda. E no final a preocupação com o enxoval parecia ser a mesma do que com o nascimento, vamos ser sinceras. Agora, apesar de já entendermos bem o processo, estamos planejando porque vimos o quanto isso é importante. Informação é a palavra. E temos pensado especialmente em parto. Afinal, o nascimento é o primeiro passo de uma grande aventura que é a maternidade e ele precisa ser firme.

No meus sonhos (e eles são muitos e constantes) quero um parto mais natural possível e para isso é preciso muito planejamento, busca pelos profissionais certos e conhecimento. Nas últimas semanas, tenho pensado muito sobre parto e sobre como foi o das meninas, como eu sonhava com um parto normal gemelar e terminei na cirurgia cesariana que eu não queria. Existem mulheres que escolhem a cesárea e, tudo bem, não estou questionando uma escolha pessoal.  Mas também existem aquelas que não sabem que há outra opção, que talvez não tenham se informado que o parto normal é isso, normal, natural, como deve ser. E, para ter parto normal no Brasil, é preciso lutar por ele.

Não estou virando ativista, nem carregando bandeira, só queria poder dividir algumas histórias e experiências aqui no blog para mostrar que existem outros caminhos. Tenho uma amiga que quer engravidar agora e a primeira e única opção dela era a cesariana, ela mesmo me disse: "Mas eu não conheço ninguém que tenha feito parto normal". E a gente tem conversado muito sobre isso e as formas de nascer. Então, para ela e para outras mulheres que ainda não sabem o que querem fazer ou que direção seguir, vamos começar uma série de relatos de partos vaginais por aqui. E tem mais uma coisa: o relato é uma das minhas partes favoritas de ler em outros blogs de maternidade, o momento que você deixa de ser filha para ser mãe, então nada mais justo do que dividir outros neste espaço.

Para estrear bem, resolvi compartilhar a história da Luíza Diener, do blog Potencial Gestante. O relato do nascimento do Benjamim foi um dos primeiros que eu li e simplesmente amo o jeito sincero que ela escreve e descreve tudo. Conheci a Lu na "esfera virtual" e agora posso chamá-la de amiga, que divide tantas preferências e pensamentos comigo. Estou tendo o privilégio de acompanhar a segunda gravidez dela de perto e daqui a pouco vou conhecer outra história tão lindamente escrita e vivida por ela, tenho certeza. Então, senta que lá vem texto (e para quem já leu no blog dela, reviva de novo, eu já li umas vinte vezes):

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Primeiro encontro

minha intuição sempre foi de que o benjamin nasceria em agosto, não em setembro, conforme previsto.

as ecografias sempre acusavam uma semana a mais e minha médica, sempre que me examinava, dizia que o bebê nasceria antes da data prevista, que era 10 ou 11 de setembro.

aconteceu que quando estava quase completando 36 semanas a médica me examinou e disse que minha barriga estava bastante alta ainda e que deveria nascer lá pra 7 de setembro. ok.

quarta, 18 de agosto: é aniversário da minha irmã.
até então eu tinha bastante contrações (desde o 6º mês), mas sempre sem dor.
durante a comemoração do aniversário sinto algo bem parecido com uma versão light de cólica menstrual (porque as minhas sempre foram punks): um incômodo na lombar e uma dor no baixo ventre. até comentei com o marido: acho que agora o benjamin tá descendo.
passa a dor, passa o dia e na noite de quinta, 19, sinto a mesma dor outra vez.

sexta, dia 20 à noite, a dor volta. passa. volta. sempre acompanhada de um endurecimento da barriga.
por puro desencargo de consciência resolvo verificar se as contrações são regulares. mais ou menos: às vezes demoram 15 minutos para voltar, outras 10 e de repente somem as dores e fica só aquela barriga dura. separo umas roupinhas que havia comprado/ganhado naquela semana pra lavar no dia seguinte.

sábado, 21. acordo, lavo a primeira maquinada, estendo. passo o sábado passando roupinhas e separando por tamanho. lavo a segunda maquinada e já é fim do dia quando estendo. a típica dor na costela + dor na lombar. amanhã eu passo o resto.

domingo, 22 de agosto. cólica vai, cólica vem, barriga que endurece.
durmo até tarde e, depois que acordamos até comento com o marido: já pensou que esse pode ser nosso último fim de semana assim? isso porque eu estou apenas com 37 semanas.

13h: vamos almoçar na casa do meu avô.
comento que estou sentindo essa cólica chata e decido deixar de ser besta e metida a resistente e ligar pra minha médica pra saber se posso tomar algum remédio. ela está de plantão em um hospital e me chama para dar um pulo lá pra me examinar: “2 a 3 cm de dilatação. seu bebê pode nascer em até 72 horas. quem sabe mais”.

16h: saio do hospital com a sensação boa de que logo terei meu bebê nos braços.
passo na casa da minha mãe, pego uma mala maior, volto pra casa e começo a resolver um milhão de coisas: roupas na gaveta, as que faltavam passar, separar por tamanho, fechar a mala do benjamin e a minha. mas as contrações vão ficando cada vez mais frequentes e compassadas.

18h40: decido marcar o intervalo entre as contrações: 2 a 3 minutos entre cada uma, com uma duração de 25 a 30 segundos. tomo banho e durante o banho percebo que não consigo fazer nada na hora das contrações: toda vez que elas vêm eu tenho que parar o que estou fazendo. a melhor posição é agachada (de cócoras). tento ligar pra uma doula (que ainda estava pendente) pra ver se ela pode me acompanhar. não quero ir ao hospital à toa. ela está em um curso e disse pra eu ligar por volta das 20h.

20h: doula ainda no curso. só sairá umas 21h. a essa altura do campeonato as contrações já incomodam bem mais. ligo então pra médica e informo: contrações de 2 em 2 minutos com duração de 30 a 60 segundos cada.  ela pergunta: “dói muito?” e eu “não. dá pra aguentar”. ela diz que eu posso esperar um pouco mais então (nas consultas eu deixei bem claro que não queria ir pro hospital pra ficar de molho por horas e ela acabar induzindo meu parto. por isso ela me fez esperar mesmo e eu achei foi bom).

21h: “alô, doutora? acho que tá doendo muito” “tá bem, luíza. vai pro hospital e pede pro plantonista te atender. avise a ele que eu irei em seguida”. mala pronta, aproveitamos pra pegar o bebê conforto e outras coisas. vai tudo pro carro.

21h40: o médico de plantão me atende: 8 a 9 centímetros de dilatação: “sua médica já está vindo? liga pra ela vir que eu já vou te encaminhar pro centro obstétrico”. “é agora”, pensei. subo na cadeira de rodas e me sinto chique. nunca me internei, muito menos fui carregada pra cima e pra baixo em uma cadeira de rodas.

daqui pra frente a noção de tempo fica distorcida.

vou pro centro obstétrico, pra sala de pré parto. parece que ninguém entende por que estou lá, visto que, quando as contrações não vêm, fica tudo bem. quando vêm, eu apenas respiro bem fundo e expiro como quem quer mandar a dor embora (nisso as aulas de ioga – apesar dos gases – me serviram bem). não consigo pensar na dor que sinto ou na pior que ainda virá. só penso: “o benjamin tá chegando! logo vou estar com ele!” e choro de alegria.

na sala tem bola, banquinho e sei lá o que mais, mas eu quero mesmo é ficar deitadinha.
chega o marido, fica bem quietinho do meu lado de mãos dadas: “ele tá vindo!”, digo.
vontade constante de fazer xixi. pra piorar, cocô também.
vou ao banheiro, volto.

a médica chega, faz o toque: dilatação completa, colo apagado. mas eu não to achando que vai sair agora. espera mais um pouco. posso ir ao banheiro? quero fazer cocô!
é normal mesmo. sinal de que o bebê tá quase saindo.mas eu quero ir ao banheiro! tá, cuidado pra o bebê não sair na privada. tudo bem, melhor ainda! vou levar o marido pra aparar, tá?

volto pra sala de pré parto e a médica já mandou preparar a sala de parto.
aí me dá a louca (acho que vontade de que a coisa aconteça de fato) e pergunto se já posso ir. ok. lá vamos nós.

a sala de parto tem cara de tudo, menos de sala de parto. uma maca no meio dela, uma mesinha no canto, uma bola verde e uma daquelas luzes móveis de hospital que ficou apagada o tempo todo.
a maca inclina e tem uma barra na frente que dá pra segurar. legal!

e agora? o que eu faço? quando vier uma contração você faz força como quem vai fazer cocô.
li um livro dizendo que a gente não pode envergar as costas pra trás, senão atrapalha a passagem do bebê. tem que manter ela reta, como se tivesse uma linha puxando o umbigo pro teto. na verdade era essa força que eu tinha que fazer, mas fiz a do cocô mesmo. só lembrei de deixar a coluna reta e de respirar bem. nada de cachorrinho.

não lembro de mais ninguém na sala. não tem marido, não tem enfermeira. só a médica e eu. quer dizer, eu só lembro da médica porque ela faz questão de ser lembrada.
quando vinha a contração, ela enfiava o dedo na minha vagina e abria: “to vendo ele vindo! faz força!” e até agora a bolsa não rompeu.

eu queria que ela rompesse na hora dele sair, pra ajudar na passagem. e também ouvi dizer que têm mulheres que expulsam o bebê com bolsa e tudo, igual cachorrinho. mas claro que isso é uma péssima ideia pros médicos.

ela menciona alguma coisa sobre anestesia. pergunto se a dor das contrações pode ficar pior que isso e ela diz que não. então não quero. quero sentir o que está acontecendo. quero saber a hora certa de expulsar. me deixa!

se até a hora da expulsão eu era uma ovelha mansa, a rei leoa agora incorporou com força. quero ganhar sozinha. não quero a ajuda de ninguém. me deixa que eu vou saber o que tem que fazer.
mas a médica quer intervir. na hora da contração ela mete a mãozona lá dentro e aí dói pra cacete. “vai! força força!” e eu: “me larga! sai!” e começo a chutar ela. “não me encosta! isso dói!”.
briga vai, briga vem, ela pede pra estourar a bolsa. ai tá bom. vai logo. vamos acabar com isso.

parêntese: não queria que estourassem a bolsa, mas na hora acabei concordando. só uma coisa eu achei legal nisso tudo: foi igual estourar um balão d’água gigante. claro que de onde eu estava não dava pra ver nada, mas eu só ouvi o tchááá do líquido no chão. foi uma diversão no meio daquilo tudo.

de volta à realidade, aí as contrações começaram a doer. e aí eu faço força pra valer.
é um berreiro só. quando ela me encosta o berro sai com vontade. gritei como nunca antes na minha vida e, apesar de me sentir um pouco acanhada, descubro que é a melhor coisa do mundo. não só o bebê estava desentalando vagina abaixo, como a dor foi desentalando goela acima. não só isso, parece que eu estou desentalando uma vida inteira. todo grito contido foi saindo corpo afora. e sai cocô, sai xixi e aquela cabeça começa a aparecer: “to vendo o cabelo dele! vai!”
mas logo em seguida: “ó, não vai passar sem corte. se não cortar, vai rasgar e vai rasgar de qualquer jeito. posso cortar?” que jeito, né? eu não queria, mas vamos logo com isso.
e ela taca uma injeção local de xilocaína que não pega. cacete de agulha! aí ela fura de novo. juro. as agulhadas são piores que tudo. parece que não pegou direito, porque eu sinto ela me cortando. a vontade que dá é de dar um bicudo na cara dela e xingar de tudo que é nome. mas eu só grito e continuo fazendo força.

parece uma eternidade, mas acho que não fiquei nem dez minutos na sala de parto.
“ó, vou colocar este pano na sua barriga pra apoiar o neném.”
aí de repente força força força aaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!!!! é a cabeça saindo. o tal do círculo de fogo é um absurdo. uma dor enorme que dura pouquíssimos segundos “sai! sai! sai, menino!” e pluft! o bebê escorrega.
22h42, a doutora canta.

na mesma hora colocam ele em cima de mim, que fica só miando num choro baixinho.
meu deus! esse é meu filho! jurava que ia chorar, mas fiquei meio inerte, apenas admirando a coisa mais perfeita do universo que não é somente meu filho, mas esse milagre da vida.
cortaram o cordão e agora beijinho beijinho tchau tchau. lá vai ele pra pediatria.

ué, mas eu não ia dar de mamar? no curso do hospital disseram que ele ia direto ao peito. não, não dá.
enquanto isso ela me diz que a placenta está saindo. mas já? não era pra demorar uns 40 minutos? não a minha. a enfermeira começa a apertar minha barriga e eu não deixo. deixa que eu faço força e ela sai. saiu. deixa eu ver? ai que legal é uma placenta! um pedaço gigante de carne vermelha com um fio grosso e roxo pendurado.
tá ardendo lá embaixo.
hora de dar os pontos. lembrando que eu não tomei anestesia e aquela xilocaína não serviu de nada, eu consigo sentir cada agulhada. ai! para! tá doendo pra cacete!
tá bom, acabou! vai pra recuperação.

22h50: me deitam ali num lugarzinho próprio e cadê meu filho? tá na pediatria. fiquei anestesiada de tudo. o tempo parece se arrastar sem fim.
toda hora que olho no relógio parece que ele quebrou. o tempo pirraça.
na mesma hora que cheguei pro parto, outra mulher chegou pra cesárea. eu fui parir antes, mas ali, na recuperação, ela chegou um pouco depois.
os minutos se arrastam e eu to que ouço um bebê chorar.
daqui a pouco chegam com a filha dessa mulher e o pai está lá também. a filha dela mama e eu deliro entre o cansaço e a lucidez com a hora em que vou dar de mamar pro meu filho também.
o bebê continua chorando. não é o dela, é o meu.

23h e tanto: vejo o hilan chegando com o benjamin no colo e a câmera a tiracolo. me dá, quero tirar uma foto sua segurando ele. na foto ele sai com cara de bravo e diz: ele tá com fome.
ali deitada mesmo colocam meu filho no meu peito e ele começa a mamar.
senti como se eu tivesse feito aquilo a vida inteira. o momento que eu mais esperava chegou! meu filho tá mamando, sem problemas!

fico um tempo lá. já deu meia noite. agora eu posso ir pro quarto.
a motorista da maca é bem destrambelhada e me bate em cada porta que passa. mais um solavanco pra entrar no elevador e eu sei que estou chegando.
na ala da maternidade vejo um monte de enfeite de porta: beatriz, joão, sei lá quem. eita é mesmo! tinha isso!

me contaram que o benjamin nasceu roxinho, quase sem ar. também fraturou a clavícula direita. isso é comum no parto normal. tá bem. é só tomar cuidado que ele logo se recupera.
no quarto minha mãe me espera. depois chega a irmã. festa em família e parece que nada aconteceu. o maior bate papo e a gente tira fotos.

no dia seguinte me liberam pra levantar e eu posso tomar banho sozinha, cuidar dos pontos, me maquiar (sim, eu não abri mão da maquiagem).
logo logo to levantando e agachando. saio na terça de manhã.

apesar das intervenções, como valeu a pena ter um parto normal! é como quase nada tivesse acontecido. todos os incômodos da gravidez foram embora e estou novinha em folha!
não chegou a ser um parto natural ou humanizados, mas foi o meu parto. meu e do benjamin!

terça feira, 24: 
tivemos alta. uma nova vida se inicia.

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Nota posterior da Luíza: adorei reler meu relato de parto justamente agora, que a hora do segundinho nascer se aproxima! mas vivenciar tudo isso me fez querer ir além. me fez querer buscar por um parto ainda mais humano não somente para mim, mas para meu bebê.
para o próximo não quero que me cortem, muito menos que me toquem. os profissionais presentes estarão lá somente para me dar um suporte caso realmente seja necessário.

não faço questão de um parto rápido ou manteiga (mesmo que seria bom que isso acontecesse). hoje vejo que intervenções como o corte da episiotomia e o rompimento da bolsa são procedimentos padrões que muitos médicos adotam sem necessidade. 

por isso, pra esse segundinho, resolvi me informar mais, para não ser levada na conversa ali na hora. e, claro, fazer a minha parte e procurar profissionais realmente qualificados e com a mesma linha de pensamento condizente com a minha.

não quero ficar brigando com médico. quero um que pense parecido. que reconheça a força que uma gestante e um bebê possuem e que acredite que o nosso corpo é perfeito e sabe o que faz. 
a gente tenta e torce para que algumas coisas ruins não se repitam e que as boas aconteçam novamente.
mas sei que cada gravidez é uma, cada bebê é um. e saberei respeitar tudo isso. por isso espero, também, ser respeitada :D

Para ler o post original da Lu clique aqui 

Esta não é a primeira vez que divido relatos de parto no blog, também tem outras duas histórias aqui e aqui

15 comentários:

  1. Nossa o fight com a médica foi ótimo, ri muito.

    “vai! força força!” e eu: “me larga! sai!” e começo a chutar ela. “não me encosta! isso dói!”.
    briga vai, briga vem, ela pede pra estourar a bolsa. ai tá bom. vai logo. vamos acabar com isso.

    Que relato de parto bem humorado, adorei.

    Eu quiz tbm um parto normal, me preparei desde o inicio e me informei muito e quando chegou as 39 semanas fiz uma ultrassom e minha nenem estava pélvica, cesária ai vou eu.

    Mas no próximo, vai ser na minha casa ;)

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    1. obrigada, jéssica. ehehhe
      olha, pro segundo fica tranquila, que até pélvico dá pra ter bebê de parto normal. em casa. mas aí você tem que encontrar um profissional que SAIBA o que está fazendo ;)

      beijos!

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    2. comigo tbm foi assim... me preparei pro parto normal/natural e meu bebê ficou assentadinho na barriga. Fiz algumas coisas para ver se ele virava, mas não deu certo. Sabia dessa de que daria para fazer um parto normal com bebê pélvico, mas preferi não arriscar, fiquei mesmo com medo de alguma coisa dar errada! Pensei: fiz de tudo que eu podia para que ele virasse, e não aconteceu... e fiquei em paz! Afinal de contas Deus estava (e está) no controle de todas as coisas! Mas, no meu próximo também sigo firme com o desejo de ter o parto normal! bjs

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  2. Bacana, vou acompanhar todos com certeza!
    Eu sempre tive orgulho da minha mãe que teve 6 filhos, todos de parto normal, tanto que me gabava que seria como ela.
    Mas aí engravidei e nas duas vezes fiz cesárea... Mas não foi por escolha não, lutei e muito para ter os meus partos normais.
    Mas além dele ser tratado como "luxo" aqui no Brasil, também não encontrei quem respeitasse minha decisão.
    Francisco nasceu de 41 semanas e Flavia de 42, tentei até onde deu, mas infelizmente me decepcionei (e até me apavorei) com o "terrorismo" por parte dos médicos/as e enfermeiras em relação a minha escolha.
    Não me arrependo de nada, só tenho que agradecer à Deus pela saúde dos meus filhos, nasceram bem, mamaram bem e foi da maneira que foi, e foi tudo bem assim. Mas o percurso (principalmente o finalzinho da gravidez) foi tenso justamente por não saber o que aconteceria de fato, por ninguém ter ficado ao meu lado (só meu marido).
    Um dia ainda te conto tudinho como foi Tatiana, certos médicos mereciam até ser denunciados pelos absurdos que me falaram...

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  3. Ai, o relato da Luiza foi um dos primeiros que li tb! adorei, cheio de emoção!!
    Bjoks
    Carol
    www.meuparasita.com

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  4. Estou tão emocionada que esta dificil escrever... Vou tirar meu DIU dia 7, daqui alguns dias... Estou com os olhos cheios de água! Amei esse relato! Fiquei com vontade de amarrar a médica pra deixar ela em paz...rs. Lindo, lindo, lindo!!!

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  5. Amei o relato,realmente muito sincero.Nao gosto de pessoas que colocam o parto normal como algo encantado e sem dor,precisamos de exemplos sinceros para tomar decisoes.
    Tive o meu filho de cesariana e se tiver outro creio que sera de cesariana tambem,mas quero que seja de forma mais humana,que o meu marido esteja comigo( eles nao permitem),que o meu filho fique comigo,que nao o tirem bruscamente do meu braco,nem que deem banho nele como se fosse um frango depenado.Precisamos lutar por partos humanizados,sejam eles normais ou cesareas.

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  6. Adorei o seu relato,mas nao gostei de nenhuma fase nem de normal e nem cesariana odiei as duas,mas de todas as duas adorei so quando nasceu meu primogenito,e minha princesa...adorei luiza pelo seu relato

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  7. Eu estou grávida de 25 semanas e me pego pensando no parto o tempo todo. Ainda é cedo, mas esse é um assunto que mexe com a gente antes mesmo de engravidarmos.

    Adoro esse relato da Luiza. Beijos!

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  8. Nossa que legal ela conta de uma forma tão engraçada e leve, eu não tive a sorte de ter parto normal por muitos motivos e jamais arriscaria a vidinha dos meus gêmeos, mas eu nasci de parto normal com 4.850 kg, e 51 cm, minha mãe sofreu muito, ela conta que quase bateu no meu pai na saída do parto (alguém tinha que apanhar).
    A parte triste desse relato foi a fratura da clavícula do bebezinho, por mais "normal" que seja eu não queria nem se fosse com a doula da Angelina Jolie.
    Beijos.

    http://www.thatamaisdois.blogspot.com.br/

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  9. Que lindo! Eu acompanho o Potencial Gestante, mas não tinha chegado a ler o relato. Espero que meu parto também seja normal. Meu médico diz que tenho chances (por não apresentar qlqr problema de saúde na gravidez). Estou de 28 semanas.

    Quem quiser acompanhar meu blog, fique a vontade! :)
    www.meninasplugadas.com.br

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  10. Havia lido o post há alguns dias, e hoje, me deparei com essa matéria sobre violência obstétrica: http://lounge.obviousmag.org/venturarte/2013/05/14-e-a-violencia-obstetrica.html.
    Acho que vale a leitura, apesar de triste.

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  11. Que legal Tati eh ler sobre o planejamento do terceiro filho de vocês!

    e como voces pensam na possibilidade de ser mais dois?

    eu e meu marido hoje estávamos conversando justamente isso, de quando ter o terceiro filho caso decidamos ter. e os meninos nem nasceram ainda hahahaha

    Mas é bom fazer esses planos ne!
    Que tudo ocorra no tempo que vocês planejaram!!!

    Tati, vou te indicar (nao sei se tu conhece) o site da cris, la tem muito relato de parto humanizado, eh lindo!
    com orgulho digo que ela eh minha doula hehehe

    crisdoula.com

    espero que gostes!

    beijaoooo

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  12. e eu que comentei de novo com o login do maridooo rsss

    beijo juuuu guimarães :)

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  13. Tati, fico impressionada com a coragem de vocês em ter um 3o filho!! Eu tenho só uma e fico na dúvida se terei coragem do 2o. A transformação em nossas vidas foi tão grande que dá medo pensar em viver tudo de novo. E olha que eu li muito, estudei e achei que estava preparada! O mais difícil pra mim foi lidar com um amor desse tamanho. Eu esqueci de mim, do marido, da vida em geral... Nada mais era importante, somente ela. E, apesar de ser um sentimento maravilhoso, não quero que ela sinta esse peso, então estou tentando voltar para o mundo real aos poucos! rs É engraçado que as mães não falam muito sobre isso né? Como resgatar nossa identidade, nosso casamento... Acho que todas passam por isso em maior ou menor escala, mas parece um assunto velado.
    Enfim, divaguei muito, mas achei o máximo e quero acompanhar essa nova aventura de vocês.
    bjs Tati

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