segunda-feira, 13 de abril de 2015

FranChico, o menino livre

Eu queria escrever algo sobre o Francisco para deixar registrado essa fase que estamos vivendo. Tudo com ele é tão rápido e intenso, é totalmente novo, mas ao mesmo tempo parece que ele sempre esteve aqui, e acabo não deixando registrado. Pois bem, aí vai:

Com 365 dias de vida recém completados, FranChico é um menino livre. Ele começou a andar com 10 meses, por isso vai de lá pra cá e de cá pra lá com a maior desenvoltura. Então, ele se acha no direito de subir em tudo, sofá, cadeiras, poltronas, pessoas. As habilidades de se movimentar e se ambientar no mundo é uma coisa que impressiona a gente e não é coisa de pais babões não, achamos que ele tem duas professoras excelentes e, como não é único, aprendeu que precisa pensar rápido por aqui. Vai e volta e em pouco tempo não só aprendeu a subir, como descer sozinho dos obstáculos. Se eu achava que já deixava as meninas livres para explorarem o mundo, com o FranChico a palavra liberdade atingiu novo nível.

Ele já está na fase que quer brincar com as meninas e isso tem promovido boas brigas. Quer fazer tudo o que elas fazem, adora sair para passear e já reclama quando uma delas está no meu colo. 
Já consegue falar mais de 15 palavras, ainda não contei. Mas fala bem algumas como mamãe, papai, tchau (a favorita), vovô, auau, água, Maria e puiá (pula). Ele soltou Bella algumas vezes, mas ainda não pegou de vez, talvez porque ela sempre brigue muito com ele hahahahahaha Adora balbuciar, dançar e, às vezes, até parece que fica falando sozinho pela casa ou responde a gente com frases completas.




E mais importante: é livre. Gosta de mexer, descobrir e, sim, deixamos ele ir. Se cai, levanta. Se quer tocar, se joga sem medo. Está naquela fase cansativa de mexer em tudo, pegar em tudo e ouve um festival de “não, não pode, aqui não”. Por isso, pela primeira vez tenho acho que ele tá dando mais trabalho que as irmãs. Vai com todo mundo, corre solto pela casa, pelos lugares, pela escola das meninas. É feliz, simpático, ri pra tudo.

Às vezes, Francisco, eu fico pensando que você chegou e teve que se adaptar aos nossos horários, o menino de sonecas curtas porque sempre tínhamos algum lugar para ir, o bebê que precisou se acostumar com o carro para levar e buscar as irmãs na escola, que aprendeu a dormir em qualquer lugar mesmo com tanto barulho, que precisou dividir o espaço desde sempre, assim como as suas irmãs. E eu ficava com o coração partido por você não ter toda atenção que você merece. Mas de uma coisa eu tenho certeza: como você é um menino coberto de amor, nosso e da Maria e da Bella. E nessa jornada da vida, meu filho, você ganhou a sorte grande,porque nunca vai estar sozinho. Podemos não estar ali quando você cair, mas vamos estar sempre por perto para te guiar e te ajudar a levantar. 

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