Ah, Pariiii! Que saudades eu já estou da viagem, de comer
pão francês de verdade todo dia, do frio, de andar, andar e andar, das
aventuras do metrô, do parquinho. Tantas saudades que tá até difícil escrever
sobre essa viagem, preciso fazer um post sobre todos os lugares que visitamos,
mas antes queria contar um pouco sobre como foi nossa rotina por lá e como
“vivemos” ou “sobrevivemos” nos oito dias que ficamos com Maria. Bella (3 anos) e Francisco (1 ano) na capital francesa.
Então, senta, pega um café, que lá vem história e muitas fotos:
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Paris até na chuva e eu com toda a farofa que usávamos para nossos passeios, faltou uma super mochicla que estava nas costas do Marco enquanto ele tirava essa foto |
O Apartamento e a rotina
A vantagem de alugar um apartamento é poder ter liberdade,
fácil acesso à uma cozinha, além de viver um pouco como se você morasse naquele
lugar. Alugamos no
Airbnb, e já contei aqui que achei ótima a experiência.
Ficamos num lugar mais afastado, no 20° distrito, e assim conseguimos passear
tranquilamente pelo bairro com tudo perto, supermercado, padaria, farmácia,
quitanda, loja de queijo, loja de vinho. Metrô pertíssimo. Foi muito bom. E
todas as pessoas foram simpáticas e pacientes com a gente.
O apartamento era um duplex, então a escada foi um ponto de
tensão pra gente, mas sobrevivemos. Francisco caiu algumas vezes e inclusive
ganhou um roxinho na testa numa dessas aventuras dele no auge do seu momento de
exploração com um ano. Na parte de cima, tinha uma cama de casal e na parte de
baixo um sofá-cama enorme. Para evitar contratempos, eu dormi na parte de cima
com o Chico e o Marco dormiu com as meninas na parte de baixo. Pra elas foi
ótimo, não acordaram nem pra fazer xixi. Pra mim, foi uma rotina de voltar a
dar de mamar pro Francisco muitas vezes durante à noite, mas também foi
tranquilo.
Depois que conseguimos nos ajustar ao fuso-horário,
acordávamos umas 9h e aí começava o processo de arrumação para sair. Tomávamos
café, olhávamos o caminho do metrô para o lugar que a gente queria ir, colocava
o FranChico no mochilik, mais carrinho duplo e mochila, lá íamos todos explorar
Paris, por volta de umas 11h. Geralmente, voltávamos umas 20h pra casa, o tempo
passava voando.
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A tal da escada |
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Bagunça de mala e brinquedos e uma parede roxa |
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Jantar servido |
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Minha cama e do Chico |
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Adorava abrir a janela de manhã e ver essa vista |
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O corredor do prédio. Encontre um menino camuflado |
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Prontos para sair para mais um passeio |
Comer, comer
No caminho até o metrô para ir pro nosso passeio, a gente
passava no mercado, na quitanda ou na padaria para comprar comida para um
piquenique, mas sempre íamos comendo no caminho ou dentro do metrô. Então, o
almoço era uma fruta (ou várias) com pão, basicamente. Mas, preparem-se: as
frutas são caras, entrei no modo estou de férias e “quem converte não se diverte”
e haja framboesa e morango! E, quase sempre, quando a gente chegava no lugar
que ia visitar comprava alguma coisa por lá: sanduíche, crepe ou as famosas
gaufres (waffles).
Arriscamos ir em restaurantes duas vezes. Se aqui no Brasil
já é difícil sair com três crianças pequenas, imagina na França. E gastar muito
para comer correndo ou pela metade não estava nos nossos planos. Mas, no primeiro
dia fomos no Hippopotamus, uma rede que é bem kids friendly, apesar dos pratos
não serem nem um pouco saudáveis, ao meu ver. Eram 15h, o restaurante estava
vazio e fomos super bem atendidos, foi tranquilo até. Quando fomos no Jardin
Tulliers também fomos num dos restaurantes de lá e a comida foi ótima e o
comportamento das crianças também nos primeiros vinte minutos, mas depois Maria
saiu correndo, viu uma poça de “lama”, que não verdade era areia, e foi a
atração pros turistas pulando e se molhando toda lá, com a Bella imitando logo
em seguida.
Além das frutas e do pão (croissant, mais conhecido por aqui
como “pão macio”, era o preferido das meninas), algumas vezes usamos aquelas
máquinas de comida no metrô para nos salvar de um momento de desespero ou fome
extrema e compramos o que os franceses chamam de “compote” ou compotas de
frutas que vem num saco para chupar. Toda criança francesa adora aquilo é
impressionante, e existem versões sem açúcar.
O jantar eu fazia no apartamento. Geralmente, uma massa. Mas
também comemos pizza comprada no mercado, salada com pão, e um risoto de uma
loja de comida italiana que tinha perto do nosso apartamento. Também compramos
uma carne no mercado um dia e só, porque ô coisa cara. Depois que as crianças
dormiam, eu e o Marco íamos comer frios, queijos e outras deliciosas gordices
com vinho e conversávamos (baixo pra não acordar ninguém) sobre o dia e o que
íamos fazer no dia seguinte.
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Maria e Bella comendo nutella pela primeira vez na vida |
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Piquenique no Jardim Tulieres |
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Foi uma viagem de muitas primeiras vezes para as crianças, aqui comendo éclair ao lado da Notre Dame |
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Em vários parques de Paris você encontra esses "bebedouros" com água pronta para beber |
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Pausa para um chocolate quente (outro primeiro) em Versailles |
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FranChico tomando sorvete pela primeira vez também |
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Suco de maçã o nosso favorito na viagem |
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Prato do dia em um restaurante no Jardim Tulliers |
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Comprando pão na padaria da esquina |
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Nosso jantar/piquenique no chão depois que todos dormiam |
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Quitanda nossa de quase todo dia |
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Francisco se acabando no pão francês, de verdade |
Para se locomover
Nas idas e vindas do aeroporto usamos táxi. Chegamos pelo
Orly e a corrida até o apartamento saiu por volta de 50 euros. E depois quando
fomos pegar o avião para Montpellier usamos o Uber, que é maravilhoso e pedimos
um carro grande, quase uma van, que coube as malas, os três carrinhos e nós
cinco com conforto. Vale muito a pena.
Em Paris, metrô é vida. Vale a pena baixar o app oficial do
metrô, o RATP. Ele tem a versão em inglês que é bem mais fácil de entender,
“Visit Paris by Metro”, que ajudou bastante. Em dois dias já estávamos craques
nas linhas. Mas, tivemos que nos adaptar a coisa de subir e descer de escada
com o carrinho. Usamos o simples com cada uma das meninas e o Francisco no
mochilik comigo e o duplo com elas. E o nosso bom e velho duplo foi a melhor
escolha. Ensinamos pras duas que tinha que descer toda ver que tivesse uma
escada e o Marco carregava o carrinho sozinho fácil. É claro que rolaram muitos
“eu não quero descer”, “não quero ir de escada”, até elas se acostumarem, mas
depois elas entraram no ritmo e curtiam muito o metrô todos os dias. Teve um dia
que pegamos ônibus, mas foi esquisito, cheio de gente esquisita e lugares
estranhos, porque estávamos longe do centro, então não achei muito seguro, mas
no fim deu certo.
Temos uma história memorável no metrô. Um belo dia, no meio
da viagem, quando achamos que já estávamos craque nas idas e vindas do metrô,
fomos entrar num vagão e eu fui primeiro com o Francisco no sling e o Marco
veio atrás com o carrinho com as meninas, como sempre fazíamos, mas aí começou
a descer e entrar muita gente e o carrinho foi ficando pra atrás, quando eu vi
que o Marco não ia conseguir subir tentei descer, mas já fiquei presa na porta
e alguém me puxou pra dentro. Olhei pra cara do Marco e só deu tempo dele dizer
“me encontra na próxima” e depois vi o desespero das meninas, que tadinhas,
choravam gritando “mamãe”, chega doeu o coração. Ainda fiquei na dúvida se ele
queria dizer na próxima estação ou na estação que a gente deveria descer, mas
como imaginei que as meninas estavam assustadas desci na seguinte e esperei.
Deu certo. Mas foi um susto e tanto. Depois disso, o Marco sempre entrava
primeiro e muitas vezes esperávamos o próximo quando o carro do metrô estava
muito cheio.
Resolvemos andar de Batobus também um dia para conhecer a
cidade pelo Sena, mas não foi a experiência que a gente imaginava, talvez
porque fomos em uma hora crítica em que todos estavam com sono. Eles ficaram
inquietos e não paravam no barco acabamos descendo em outro ponto que já
conhecíamos e indo pra casa de metrô depois. Tá aí um passeio para fazer quando
eles estiverem um pouco mais velhos, eu acho.
No mais, andamos muito, o melhor jeito de conhecer uma
cidade. No meio do caminho encontramos boas surpresas e muitos parquinhos.
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No trem a caminho de Versailles |
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Da janela |
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Em uma estação qualquer de metrô |
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Essa cena se repetiu muitas vezes durante o dia |
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No Batobus |
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Dentro de um vagão do metrô milagrosamente vazio |
Cadê o banheiro?
Banheiros, como eu previa, foram a parte mais chata da
viagem. Paris tem banheiros públicos e
grande parte das atrações também, então não tivemos que buscar alternativas (ou
seja, fazer no matinho). No entanto, a vontade delas surgia, às vezes, nas
piores horas e nem sempre o banheiro estava tão disponível assim. E umas duas
vezes eu fui com os três no banheiro (Francisco no sling) e foi o caos, do
nível meninas pegando em tudo e se esfregando no chão, pelo menos um de três
chorando e eu gritando com todo mundo. Até que pensei um pouco e passei a
deixar o Francisco com o Marco mesmo que ele chorasse porque queria ficar
comigo. Na Torre Eiffel tem um banheiro público e gratuito meio escondido
(atrás das bilheterias), mas ótimo e super limpo. Aliás, eu chamei de “banheiro
nazi” porque os fiscais dão bronca nos turistas e quando eu saí do box com as
duas, tinha uma italiana se olhando no espelho e passando batom e já chegou uma
senhora da limpeza gritando em francês “saí, saí, que eu quero limpar” ou algo
do tipo hahahaha Eu só lavei as mãos das meninas e corri de lá também.
No dia que fomos na Disney Store na Champs Elysée também
ficamos procurando banheiro. Achei um daqueles públicos luxuosos que custam 2,5
euros e estava uma fila, as meninas começaram a fazer uma bagunça louca e eu
sem paciência alguma pois o nosso passeio tinha sido estragado pela chuva
(coisas que acontecem quando se viaja: frustações), eu peguei as duas pelo
braço e saí dizendo que ninguém ia mais no banheiro. Quando finalmente chegamos
na loja elas esqueceram do xixi e ficaram encantadas com tudo e aí só fomos
lembrar do banheiro meia hora depois. Perguntei pra vendedora (que era
portuguesa, aliás) e ela disse que lá não tinha banheiro (como pode?), que eu
fosse no restaurante ao lado. E pensei: mas vou assim na cara de pau? Saí com
as duas andando e de repente Maria começa a gritar: “tá doendo, mamãe!”. “Tá
doendo o quê, meu amor?”. “Minha vagina”. Em poucos segundos, ela estava
gritando pela Champs Elysée: “minha vagina tá doendo”. E chorando. Me deu uma
dó e eu como boa mãe desesperada depois de entrar até na Zara pra ver se tinha
banheiro, resolvi ir direto pro restaurante mesmo. Entrei como se fosse uma
cliente com uma menina no colo e outra na mão e desci a escada sem olhar pra
atrás. Problema resolvido e depois voltamos pra loja prontas para levar Anna e
Elsa pra casa.
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Fila para o banheiro públio auto-limpante |
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Nossa entourage no palácio da Maria Antonieta |
Paris hoje e sempre
Acho que aprendemos muito com a viagem e as crianças,
especialmente Maria e Isabella, também. Foi muito bom sair da zona de conforto
e enfrentar alguns desconhecidos. Testamos nossa paciência muitas vezes,
aprendemos a respirar fundo e respeitar o tempo deles. Quando voltamos pra casa
(depois da difícil tarefa de se acostumar como o fuso-horário), a mudança era
notável, parece que a nossa rotina ficou mais leve e mais fácil. Meninas pedem
para voltarmos e acho que vamos fazer isso sempre que puder e sempre que o
sonho deixar.
Uma dica para pais que viajam com crianças pequenas:
Não deixem de pesquisar muito sobre a cidade e como ela
funciona antes de ir. Organize-se, faça um roteiro, leia blogs e veja
depoimentos na internet.
Aqui o post com as dicas para viajar com três pequenos
E
também dois links que eu li bastante antes de viajar para Paris,
especificamente:
Muito legal Tati, Viajar é tão bom... e as crianças amam... super aprendem mesmo. Adorei o post... as fotos estão lindas. Tomara q logo façam outra aventura.
ResponderExcluirBjos,
Ferds
Amei o post, Tati! Fiquei babando nas fotos e sonhando muuito!
ResponderExcluirnão sei se arrisco uma terra de língua desconhecida por enquanto, mas com certeza me empolguei deveras! :*
Oi liiiinda sua família.
ResponderExcluirNo instagram vc disse que gostaria de testar receitas de waffle.Tenta desse blog http://receberecelebrar.blogspot.com.br/2012/06/waffles-para-um-final-de-semana-mais.html
ela morou fora um tempo e acho que essa receita e a dos cookies ela trouxe de fora,eu acho...
beeijos e espero ter ajudado =)
Só eu que acho o Franchico a cara do ator Mateus solano? oO
ResponderExcluirAdorei Tati! Super inspiração pra mim! Escreva contando mais, por favor! Um super beijo na familia linda!
ResponderExcluirTati,
ResponderExcluiramei o post! Tão cheio de detalhes e muiiitas fotos. Desejei uma viagem a Paris, claro! hehehe
Escreva mais, adoro o blog!
beijos
Oi, Tati! Paris é tudo de bom, e viajar com filhos também! Eu e meu marido amamos viajar, e a nossa filha com 13 meses já é mais viajada que a minha mãe. É claro que é mais difícil viajar com criança pequena, é oreciso mais paciencia, criatividade e flexibilidade. Na nossa última viagem visitamos 4 países diferentes na Europa: Islândia, Inglaterra, Suiça e Itália. Foi ótimo, aproveitamos demais, mas meio pesado tudo isso em apenas 17 dias. #OsLoucos! Acho que ficar num lugar só e aproveitar mais desse lugar dá pra ser mais tranquilo, ajuda a criar uma rotina para os pequenos. A ideia de alugar um apartamento é ótima, também fazemos isso por aqui.
ResponderExcluirAcabei de escrever sobre como é viajar de avião com a minha monstrinha, depois quero contar um pouco das nossas aventuras nesses paises diferentes, e como foi complicado enfrentar a falta de rotina.
Beijos, Rita
http://melancianabarriga.blogspot.com/
É, Paris não é muito "Kids friendly" com todas as escadas em todos os lugares... ainda que o carrinho de bebê dá-se um jeito, é possível carregar escada acima ou abaixo, mesmo que seja penoso; o que me preocupa sempre são as pessoas em cadeiras de roda ou dificuldades de locomoção, pois várias estações de metrô não possuem elevadores, assim como muitos estacionamentos subterrâneos. Complicado. Mas deu pra perceber que apesar desses perrengues você adorou Paris, e não é pra menos!
ResponderExcluirSó uma dica/correção: o nome correto é Jardin des Tuileries (não Tulliers). ;)
Outra dica: o Batobus quebra um galho, mas serve mais como transporte (por isso o nome, bus) do que como passeio. Para passear no Sena a melhor opção são os Bateaux Mouches... moro aqui há 4 anos e sempre que recebemos amigos refazemos o passeio para acompanhá-los. Vale muito a pena!
Acompanho se blog há um tempo, e sempre admirei a maneira que você encara as coisas, como a família é prioridade pra vocês. Parabéns de verdade, pela coragem de encarar suas escolhas, afinal, concordo com o que você disse no outro post, tipo toma que o filho é teu. Viajar com três crianças pode não ser fácil, mas com certeza é uma diliça!!!!
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