Uma das minhas coisas favoritas para fazer com as meninas é a parte do banho. Não tem coisa melhor do que brincar na água e depois ter duas bebês limpinhas e cheirosas prontas para dormir ou brincar mais um pouquinho. É claro que dá trabalho, mas aqui em casa já está no automático e eu gosto tanto que parece que não cansa. A minha história com o banho das meninas também faz parte da minha história como mãe e acho que quanto menos a gente tem menos medo e mais prazer ao dar banho, mais a criança vai curtir aquele momento. Aqui passamos por muitas fases e recebo muitas mensagens com a frase: "como você faz para dar banho nas duas sozinha?", por isso, resolvi compartilhar tudo aqui. Aviso: texto longo, vamos comigo, gente!
Ficamos dez dias no hospital quando as meninas nasceram e lá as enfermeiras davam o banho. Então, no primeiro dia em casa chegou a minha vez. Na verdade, chegou a hora do banho e começou toda uma armação para o processo. Estávamos eu, minha mãe, minha sogra e o Marco prontos para a batalha e, eu, já sem pensar, falei: "mãe, dá você o banho". Mas quando ela chegou perto da banheira com a Maria peladinha enrolada na fralda de pano, ela disse: "será que eu vou conseguir, como é mesmo?". Eu , então, ri, não hesitei e falei: "é assim, deixa que eu dou". Naquele momento eu me senti mãe. Eu tinha visto no hospital, sabia dar o banho e essa era minha função.
Eu não comprei aquelas banheiras de pé porque achava um trambolho. Comprei uma daquelas importadas desmontável para colocar na bancada do meu banheiro e também foi super desnecessário, gente! Tá aí uma coisa do enxoval que eu quase não usei. Sabe qual é banheira boa? Aquela de plástico de R$30 que vende no supermercado. Mas, como as meninas eram muito pequenas, a minha sogra teve a ideia de comprar uma bacia rasa, igual a do hospital, e foi uma ótima! Usei no primeiro mês e valeu a pena. Outra boa compra foi a toalha avental que servia para levar as meninas da banheira até o berço onde já tinha uma outra toalha estendida para cada uma.

Um dos primeiros banhos na Maria com a bacia pequena

Detalhe da bacia. Como elas eram pequenas, gente!
Também lembro que quando elas tinham um mês/dois meses, na época das crises de choro e cólica, eu ligava pro pediatra, "Doutor, Maria tá chorando há quase uma hora, o que eu faço?", no melhor modo mãe desesperada de primeira viagem, e ele dizia: "Dá um banhozinho nela". E não é que funcionava. Já dei banho 23h nas meninas, gente! Marco queria me matar porque "dava trabalho", mas de fato acalmava horrores! E nos primeiros meses elas ficavam até uma semana sem fazer cocô, quando vinha era aquela coisa, tinha que dar banho e a bacia pequena funcionou muito de madrugada. Mas, quando a bacia ficou pequena ficamos com a banheira de plástico super barata mesmo.

Banho na Mamá com a toalha avental e a banheira baratinha

A vez da Bella, eu adorava colocar as duas sentadinhas antes de tirar para enxugar
Como nos primeiros meses o esquema era esse de tomar banho, mamar e dormir. O processo diário era tenso, mas funcionava. Eu dava banho em uma, levava ela para alguém colocar a roupa, trocava a água e pegava a segunda, depois, enquanto alguém colocava a roupa, eu amamentava a primeira. Ou seja, eu dava o banho sempre. Mesmo quando eu tinha babá, fazia isso. Eu gostava de dar banho. Mas ficava exausta, especialmente, na amamentação e aí comecei a delegar um pouco (mas, bem pouco porque continuava controladora freak. Rá!). Já cansaram, gente? Que trabalheira, né? Até eu cansei de relembrar. Socorro.
Depois, quando elas estava com uns três/quatro meses ainda estava com a babá e comecei a dar banho nas duas juntas para facilitar e não ter que trocar água. Então cada uma pegava uma, colocava uma de um lado da banheira dava banho, colocava a toalha avental, tirava e trocava. A louca que eu sou revezava em quem eu dava banho, uma dia na Maria e no outro na Isabella pra ficar justo, né? De noite, o Marco comecou a fazer isso comigo, mas depois a gente descobriu o banho no chuveiro e foi a glória!

Banho nas duas juntas com cinco meses, o Marco teve que se virar para segurar as duas e eu tirar a foto. Essa é a banheira dobrável em uma das poucas vezes que eu usei.
Eu sempre achei esse negócio de tomar banho com o bebê no chuveiro meio hippie, mas depois que a gente tentou não quis mais outra coisa. É bom demais, a gente fica em contato com o bebê, é um ato de carinho e amor delicioso e também um tempo único para ficar junto do seu filho/a. É claro que quando eles são mais novinhos é preciso alguns cuidados para não deixar cair muito a água no rosto e tal, mas rapidinho Maria e Isabella já estava com a cabeça debaixo do chuveiro e amamando. Neste caso, o esquema era o seguinte. A gente revezava os dias. Exemplo: o Marco ia lá e tomava o banho dele primeiro, depois eu levava uma bebê, e ele dava o banho. Quando ele terminava, gritava "pronto". E eu já ia com a próxima bebê peladinha, passava pro colo dele e ele segurava as duas, então eu pegava quem já tivesse de banho tomado, colocava a fralda e a roupa e depois já ia pegar a próxima e pronto! Acho que para o pai esse contato, aconchego do banho, também é muito importante, por isso a gente revezava. Era sempre uma disputa por quem ia para debaixo do chuveiro!

Cadê, Maria?

Momento com mamãe antes de entrar no chuveiro com papai e banheira já aposentada
Quando elas sentaram, foi ótimo porque facilitou muito! Mas, ficar em cima da bancada ficou mais perigoso. Então, passei a colocar a banheira dentro do box e ligar o chuveiro já que elas estava acostumadas com a água caindo na cabeça. Eu entrava dentro do box de roupa e tudo e passava o sabonete nas duas e depois a babá só me ajudava a enxugar e colocar a roupa. Quando eu fiquei sem babá, fazia o mesmo processo sozinha, na primeira semana sofri com o cansaço, mas depois me acostumei. Quando a faxineira estava em casa, chamava ela para olhar uma das duas enquanto eu pegava uma e ia colocar a fralda e etc. Deixava no berço e ia pegar a outra para continuar o processo.
Quando eu estava sozinha esvaziava a banheira, tirava uma rápido e depois saía correndo para pegar a outra ou pegava as duas no colo ao mesmo tempo e colocava no berço . De vez em quando acontecia alguns acidentes com xixi, mas faz parte. Maior trabalho, né? Ufa. Porém, mãe tem que se virar, ser mãe dá trabalho e pronto, vira a página. Meu lema forever and ever.

Banho sentadas. ô, delícia! Comprei uma outra banheira baratinha maior para caber as duas sentadas

Interagindo sempre
Aí elas começaram a levantar e querer escalar a banheira e o processo mudou de novo. Comprei dois tapetes infantis na Tok&Stok e comecei a dar banho no box logo. E facilitou muitooooo. Só que elas também não queriam mais ficar no nosso colo no banho à noite, queriam ir pro chão! Então, agora elas são crianças que tomam banho de chuveiro duas vezes por dia. Rá! No banho nortuno, de vez em quando, a gente entra com elas e toma banho junto que também é bom e dá pra matar a saudade.

Esquema do banho atual: tapete, chuveiro e muitos brinquedos. Em alguns dias elas choram quando a gente pega a toalha porque não querem sair. Pode?

Elas no banho e eu dentro para passar o sabonete, é óbvio, de vez em quando me molho toda e tudo bem.
O fato é que elas adoram tomar banho, fazem uma farra sem fim com os brinquedos, eu canto música, incentivo as duas a baterem na água e é uma festa só. Continuo com os dois banhos por dia porque é bom demais. Um depois do almoço e pré-soneca da tarde e outro depois do jantar, aí elas brincam mais um pouco com a gente e vão logo dormir. Ah, delícia!
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