segunda-feira, 27 de maio de 2013

Parto meu, seu, nosso

relato parto
Então, vamos ter mais um filho. Não, calma, minha gente, ainda não estou grávida. Mas está decidido e firmado. Ainda não é para agora, nem para o mês que vem, ou o outro, talvez ano que vem, talvez este ano. Mas, sim, já estamos planejando e muito. Coisa que não fizemos na primeira vez. Decidimos ter um filho e pronto, mês seguinte já estava grávida e só aí fui me informar sobre parto, o que era melhor... depois gêmeos e aquela confusão toda. E no final a preocupação com o enxoval parecia ser a mesma do que com o nascimento, vamos ser sinceras. Agora, apesar de já entendermos bem o processo, estamos planejando porque vimos o quanto isso é importante. Informação é a palavra. E temos pensado especialmente em parto. Afinal, o nascimento é o primeiro passo de uma grande aventura que é a maternidade e ele precisa ser firme.

No meus sonhos (e eles são muitos e constantes) quero um parto mais natural possível e para isso é preciso muito planejamento, busca pelos profissionais certos e conhecimento. Nas últimas semanas, tenho pensado muito sobre parto e sobre como foi o das meninas, como eu sonhava com um parto normal gemelar e terminei na cirurgia cesariana que eu não queria. Existem mulheres que escolhem a cesárea e, tudo bem, não estou questionando uma escolha pessoal.  Mas também existem aquelas que não sabem que há outra opção, que talvez não tenham se informado que o parto normal é isso, normal, natural, como deve ser. E, para ter parto normal no Brasil, é preciso lutar por ele.

Não estou virando ativista, nem carregando bandeira, só queria poder dividir algumas histórias e experiências aqui no blog para mostrar que existem outros caminhos. Tenho uma amiga que quer engravidar agora e a primeira e única opção dela era a cesariana, ela mesmo me disse: "Mas eu não conheço ninguém que tenha feito parto normal". E a gente tem conversado muito sobre isso e as formas de nascer. Então, para ela e para outras mulheres que ainda não sabem o que querem fazer ou que direção seguir, vamos começar uma série de relatos de partos vaginais por aqui. E tem mais uma coisa: o relato é uma das minhas partes favoritas de ler em outros blogs de maternidade, o momento que você deixa de ser filha para ser mãe, então nada mais justo do que dividir outros neste espaço.

Para estrear bem, resolvi compartilhar a história da Luíza Diener, do blog Potencial Gestante. O relato do nascimento do Benjamim foi um dos primeiros que eu li e simplesmente amo o jeito sincero que ela escreve e descreve tudo. Conheci a Lu na "esfera virtual" e agora posso chamá-la de amiga, que divide tantas preferências e pensamentos comigo. Estou tendo o privilégio de acompanhar a segunda gravidez dela de perto e daqui a pouco vou conhecer outra história tão lindamente escrita e vivida por ela, tenho certeza. Então, senta que lá vem texto (e para quem já leu no blog dela, reviva de novo, eu já li umas vinte vezes):

560614_3798590770206_505668800_n
Primeiro encontro

minha intuição sempre foi de que o benjamin nasceria em agosto, não em setembro, conforme previsto.

as ecografias sempre acusavam uma semana a mais e minha médica, sempre que me examinava, dizia que o bebê nasceria antes da data prevista, que era 10 ou 11 de setembro.

aconteceu que quando estava quase completando 36 semanas a médica me examinou e disse que minha barriga estava bastante alta ainda e que deveria nascer lá pra 7 de setembro. ok.

quarta, 18 de agosto: é aniversário da minha irmã.
até então eu tinha bastante contrações (desde o 6º mês), mas sempre sem dor.
durante a comemoração do aniversário sinto algo bem parecido com uma versão light de cólica menstrual (porque as minhas sempre foram punks): um incômodo na lombar e uma dor no baixo ventre. até comentei com o marido: acho que agora o benjamin tá descendo.
passa a dor, passa o dia e na noite de quinta, 19, sinto a mesma dor outra vez.

sexta, dia 20 à noite, a dor volta. passa. volta. sempre acompanhada de um endurecimento da barriga.
por puro desencargo de consciência resolvo verificar se as contrações são regulares. mais ou menos: às vezes demoram 15 minutos para voltar, outras 10 e de repente somem as dores e fica só aquela barriga dura. separo umas roupinhas que havia comprado/ganhado naquela semana pra lavar no dia seguinte.

sábado, 21. acordo, lavo a primeira maquinada, estendo. passo o sábado passando roupinhas e separando por tamanho. lavo a segunda maquinada e já é fim do dia quando estendo. a típica dor na costela + dor na lombar. amanhã eu passo o resto.

domingo, 22 de agosto. cólica vai, cólica vem, barriga que endurece.
durmo até tarde e, depois que acordamos até comento com o marido: já pensou que esse pode ser nosso último fim de semana assim? isso porque eu estou apenas com 37 semanas.

13h: vamos almoçar na casa do meu avô.
comento que estou sentindo essa cólica chata e decido deixar de ser besta e metida a resistente e ligar pra minha médica pra saber se posso tomar algum remédio. ela está de plantão em um hospital e me chama para dar um pulo lá pra me examinar: “2 a 3 cm de dilatação. seu bebê pode nascer em até 72 horas. quem sabe mais”.

16h: saio do hospital com a sensação boa de que logo terei meu bebê nos braços.
passo na casa da minha mãe, pego uma mala maior, volto pra casa e começo a resolver um milhão de coisas: roupas na gaveta, as que faltavam passar, separar por tamanho, fechar a mala do benjamin e a minha. mas as contrações vão ficando cada vez mais frequentes e compassadas.

18h40: decido marcar o intervalo entre as contrações: 2 a 3 minutos entre cada uma, com uma duração de 25 a 30 segundos. tomo banho e durante o banho percebo que não consigo fazer nada na hora das contrações: toda vez que elas vêm eu tenho que parar o que estou fazendo. a melhor posição é agachada (de cócoras). tento ligar pra uma doula (que ainda estava pendente) pra ver se ela pode me acompanhar. não quero ir ao hospital à toa. ela está em um curso e disse pra eu ligar por volta das 20h.

20h: doula ainda no curso. só sairá umas 21h. a essa altura do campeonato as contrações já incomodam bem mais. ligo então pra médica e informo: contrações de 2 em 2 minutos com duração de 30 a 60 segundos cada.  ela pergunta: “dói muito?” e eu “não. dá pra aguentar”. ela diz que eu posso esperar um pouco mais então (nas consultas eu deixei bem claro que não queria ir pro hospital pra ficar de molho por horas e ela acabar induzindo meu parto. por isso ela me fez esperar mesmo e eu achei foi bom).

21h: “alô, doutora? acho que tá doendo muito” “tá bem, luíza. vai pro hospital e pede pro plantonista te atender. avise a ele que eu irei em seguida”. mala pronta, aproveitamos pra pegar o bebê conforto e outras coisas. vai tudo pro carro.

21h40: o médico de plantão me atende: 8 a 9 centímetros de dilatação: “sua médica já está vindo? liga pra ela vir que eu já vou te encaminhar pro centro obstétrico”. “é agora”, pensei. subo na cadeira de rodas e me sinto chique. nunca me internei, muito menos fui carregada pra cima e pra baixo em uma cadeira de rodas.

daqui pra frente a noção de tempo fica distorcida.

vou pro centro obstétrico, pra sala de pré parto. parece que ninguém entende por que estou lá, visto que, quando as contrações não vêm, fica tudo bem. quando vêm, eu apenas respiro bem fundo e expiro como quem quer mandar a dor embora (nisso as aulas de ioga – apesar dos gases – me serviram bem). não consigo pensar na dor que sinto ou na pior que ainda virá. só penso: “o benjamin tá chegando! logo vou estar com ele!” e choro de alegria.

na sala tem bola, banquinho e sei lá o que mais, mas eu quero mesmo é ficar deitadinha.
chega o marido, fica bem quietinho do meu lado de mãos dadas: “ele tá vindo!”, digo.
vontade constante de fazer xixi. pra piorar, cocô também.
vou ao banheiro, volto.

a médica chega, faz o toque: dilatação completa, colo apagado. mas eu não to achando que vai sair agora. espera mais um pouco. posso ir ao banheiro? quero fazer cocô!
é normal mesmo. sinal de que o bebê tá quase saindo.mas eu quero ir ao banheiro! tá, cuidado pra o bebê não sair na privada. tudo bem, melhor ainda! vou levar o marido pra aparar, tá?

volto pra sala de pré parto e a médica já mandou preparar a sala de parto.
aí me dá a louca (acho que vontade de que a coisa aconteça de fato) e pergunto se já posso ir. ok. lá vamos nós.

a sala de parto tem cara de tudo, menos de sala de parto. uma maca no meio dela, uma mesinha no canto, uma bola verde e uma daquelas luzes móveis de hospital que ficou apagada o tempo todo.
a maca inclina e tem uma barra na frente que dá pra segurar. legal!

e agora? o que eu faço? quando vier uma contração você faz força como quem vai fazer cocô.
li um livro dizendo que a gente não pode envergar as costas pra trás, senão atrapalha a passagem do bebê. tem que manter ela reta, como se tivesse uma linha puxando o umbigo pro teto. na verdade era essa força que eu tinha que fazer, mas fiz a do cocô mesmo. só lembrei de deixar a coluna reta e de respirar bem. nada de cachorrinho.

não lembro de mais ninguém na sala. não tem marido, não tem enfermeira. só a médica e eu. quer dizer, eu só lembro da médica porque ela faz questão de ser lembrada.
quando vinha a contração, ela enfiava o dedo na minha vagina e abria: “to vendo ele vindo! faz força!” e até agora a bolsa não rompeu.

eu queria que ela rompesse na hora dele sair, pra ajudar na passagem. e também ouvi dizer que têm mulheres que expulsam o bebê com bolsa e tudo, igual cachorrinho. mas claro que isso é uma péssima ideia pros médicos.

ela menciona alguma coisa sobre anestesia. pergunto se a dor das contrações pode ficar pior que isso e ela diz que não. então não quero. quero sentir o que está acontecendo. quero saber a hora certa de expulsar. me deixa!

se até a hora da expulsão eu era uma ovelha mansa, a rei leoa agora incorporou com força. quero ganhar sozinha. não quero a ajuda de ninguém. me deixa que eu vou saber o que tem que fazer.
mas a médica quer intervir. na hora da contração ela mete a mãozona lá dentro e aí dói pra cacete. “vai! força força!” e eu: “me larga! sai!” e começo a chutar ela. “não me encosta! isso dói!”.
briga vai, briga vem, ela pede pra estourar a bolsa. ai tá bom. vai logo. vamos acabar com isso.

parêntese: não queria que estourassem a bolsa, mas na hora acabei concordando. só uma coisa eu achei legal nisso tudo: foi igual estourar um balão d’água gigante. claro que de onde eu estava não dava pra ver nada, mas eu só ouvi o tchááá do líquido no chão. foi uma diversão no meio daquilo tudo.

de volta à realidade, aí as contrações começaram a doer. e aí eu faço força pra valer.
é um berreiro só. quando ela me encosta o berro sai com vontade. gritei como nunca antes na minha vida e, apesar de me sentir um pouco acanhada, descubro que é a melhor coisa do mundo. não só o bebê estava desentalando vagina abaixo, como a dor foi desentalando goela acima. não só isso, parece que eu estou desentalando uma vida inteira. todo grito contido foi saindo corpo afora. e sai cocô, sai xixi e aquela cabeça começa a aparecer: “to vendo o cabelo dele! vai!”
mas logo em seguida: “ó, não vai passar sem corte. se não cortar, vai rasgar e vai rasgar de qualquer jeito. posso cortar?” que jeito, né? eu não queria, mas vamos logo com isso.
e ela taca uma injeção local de xilocaína que não pega. cacete de agulha! aí ela fura de novo. juro. as agulhadas são piores que tudo. parece que não pegou direito, porque eu sinto ela me cortando. a vontade que dá é de dar um bicudo na cara dela e xingar de tudo que é nome. mas eu só grito e continuo fazendo força.

parece uma eternidade, mas acho que não fiquei nem dez minutos na sala de parto.
“ó, vou colocar este pano na sua barriga pra apoiar o neném.”
aí de repente força força força aaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!!!! é a cabeça saindo. o tal do círculo de fogo é um absurdo. uma dor enorme que dura pouquíssimos segundos “sai! sai! sai, menino!” e pluft! o bebê escorrega.
22h42, a doutora canta.

na mesma hora colocam ele em cima de mim, que fica só miando num choro baixinho.
meu deus! esse é meu filho! jurava que ia chorar, mas fiquei meio inerte, apenas admirando a coisa mais perfeita do universo que não é somente meu filho, mas esse milagre da vida.
cortaram o cordão e agora beijinho beijinho tchau tchau. lá vai ele pra pediatria.

ué, mas eu não ia dar de mamar? no curso do hospital disseram que ele ia direto ao peito. não, não dá.
enquanto isso ela me diz que a placenta está saindo. mas já? não era pra demorar uns 40 minutos? não a minha. a enfermeira começa a apertar minha barriga e eu não deixo. deixa que eu faço força e ela sai. saiu. deixa eu ver? ai que legal é uma placenta! um pedaço gigante de carne vermelha com um fio grosso e roxo pendurado.
tá ardendo lá embaixo.
hora de dar os pontos. lembrando que eu não tomei anestesia e aquela xilocaína não serviu de nada, eu consigo sentir cada agulhada. ai! para! tá doendo pra cacete!
tá bom, acabou! vai pra recuperação.

22h50: me deitam ali num lugarzinho próprio e cadê meu filho? tá na pediatria. fiquei anestesiada de tudo. o tempo parece se arrastar sem fim.
toda hora que olho no relógio parece que ele quebrou. o tempo pirraça.
na mesma hora que cheguei pro parto, outra mulher chegou pra cesárea. eu fui parir antes, mas ali, na recuperação, ela chegou um pouco depois.
os minutos se arrastam e eu to que ouço um bebê chorar.
daqui a pouco chegam com a filha dessa mulher e o pai está lá também. a filha dela mama e eu deliro entre o cansaço e a lucidez com a hora em que vou dar de mamar pro meu filho também.
o bebê continua chorando. não é o dela, é o meu.

23h e tanto: vejo o hilan chegando com o benjamin no colo e a câmera a tiracolo. me dá, quero tirar uma foto sua segurando ele. na foto ele sai com cara de bravo e diz: ele tá com fome.
ali deitada mesmo colocam meu filho no meu peito e ele começa a mamar.
senti como se eu tivesse feito aquilo a vida inteira. o momento que eu mais esperava chegou! meu filho tá mamando, sem problemas!

fico um tempo lá. já deu meia noite. agora eu posso ir pro quarto.
a motorista da maca é bem destrambelhada e me bate em cada porta que passa. mais um solavanco pra entrar no elevador e eu sei que estou chegando.
na ala da maternidade vejo um monte de enfeite de porta: beatriz, joão, sei lá quem. eita é mesmo! tinha isso!

me contaram que o benjamin nasceu roxinho, quase sem ar. também fraturou a clavícula direita. isso é comum no parto normal. tá bem. é só tomar cuidado que ele logo se recupera.
no quarto minha mãe me espera. depois chega a irmã. festa em família e parece que nada aconteceu. o maior bate papo e a gente tira fotos.

no dia seguinte me liberam pra levantar e eu posso tomar banho sozinha, cuidar dos pontos, me maquiar (sim, eu não abri mão da maquiagem).
logo logo to levantando e agachando. saio na terça de manhã.

apesar das intervenções, como valeu a pena ter um parto normal! é como quase nada tivesse acontecido. todos os incômodos da gravidez foram embora e estou novinha em folha!
não chegou a ser um parto natural ou humanizados, mas foi o meu parto. meu e do benjamin!

terça feira, 24: 
tivemos alta. uma nova vida se inicia.

58441_1613303499390_4239050_n

Nota posterior da Luíza: adorei reler meu relato de parto justamente agora, que a hora do segundinho nascer se aproxima! mas vivenciar tudo isso me fez querer ir além. me fez querer buscar por um parto ainda mais humano não somente para mim, mas para meu bebê.
para o próximo não quero que me cortem, muito menos que me toquem. os profissionais presentes estarão lá somente para me dar um suporte caso realmente seja necessário.

não faço questão de um parto rápido ou manteiga (mesmo que seria bom que isso acontecesse). hoje vejo que intervenções como o corte da episiotomia e o rompimento da bolsa são procedimentos padrões que muitos médicos adotam sem necessidade. 

por isso, pra esse segundinho, resolvi me informar mais, para não ser levada na conversa ali na hora. e, claro, fazer a minha parte e procurar profissionais realmente qualificados e com a mesma linha de pensamento condizente com a minha.

não quero ficar brigando com médico. quero um que pense parecido. que reconheça a força que uma gestante e um bebê possuem e que acredite que o nosso corpo é perfeito e sabe o que faz. 
a gente tenta e torce para que algumas coisas ruins não se repitam e que as boas aconteçam novamente.
mas sei que cada gravidez é uma, cada bebê é um. e saberei respeitar tudo isso. por isso espero, também, ser respeitada :D

Para ler o post original da Lu clique aqui 

Esta não é a primeira vez que divido relatos de parto no blog, também tem outras duas histórias aqui e aqui

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Invente, tente, faça um dia diferente

Bebê tem que ter rotina e isso é fato, mas ficar em casa todo dia e acabar na rotina não precisa ser regra. Deu pra entender a diferença? Eu detesto ter que fazer a mesma coisa todo dia e, por isso, estou sempre tentando inventar uma aventura ou outra com as meninas. Desde sempre, e, especialmente, quando eu comecei a ter a liberdade de sair com as duas sozinha (por volta das 4/5 meses) fujo da mesmice. Então, entendam: é bom que a criança tenha horário para comer, dormir, brincar, com certa flexibilidade, e eu respeito esses horários, isso é a rotina delas, mas não quer dizer que temos que fazer todos os dias as mesmas coisas. Eu vejo que eu fico mais frustrada que elas quando isso acontece e se fico mais de dois dias só dentro do apartamento fico "loca, loca, loca" e elas sem paciência. Só que agora tem um agravante a mais: estou sem carro. Então, chamo o povo pra vir me visitar (o que eu adoro) e, além do parquinho nosso de cada dia, tenho descoberto outros passeios interessantes. Há alguns meses, fui andando até a agência dos Correios e descobri uma biblioteca pública infantil! Como as meninas ainda estavam na fase "comedoras de livros", não arrisquei. Mas, hoje fomos lá e elas se divertiram demais. Ah, e esses passeios calmos e tranquilos são a glória, minha gente! Sim, eles existem.

foto(16)
Primeiro, peguei alguns livros da prateleira e elas leram sentadas na mesa. Me pediram pra ler, folhearam e aí já foi uma boa diversão.

foto(20)
Sentadas em um das mesas antigas da biblioteca pintadas de laranja. Queria trazer pra casa de tão lindas e vintage

foto(21) Maria e Bella

foto(23) Depois, foram explorar tudo, tiraram os livros da prateleira, olharam o jardim. E eu fiquei encantada com o fato delas estarem gostando do passeio

foto(22)
Achei esse livro lá sobre dois gêmeos que brigavam por causa de um saco de farinha, acho que era japonês. Problema universal de quem tem múltiplos

foto(27)
Bella escolhendo um livro para jogar no chão e ler, literalmente

foto(26)
Carrinho duplo, companheiro de sempre

foto(18)
Maria e seu livrinho. Este agora é, definitivamente, um dos meus lugares favoritos em Brasília.

foto(17)
Biblioteca vazia só para gente. E o lugar é lindo com jardins no meio e espaço aberto para os pequenos. Lá também tem atividades como contadoras de histórias e oficinas de arte, mas são para as crianças com mais de 5 anos.

foto(19)

Ficamos lá uma meia hora e, no fim, Maria achou um pacote de biscoito polvilho dentro do carrinho e chorou até eu abrir e dar um pra ela. Então, eu disse, "é hora de ir embora", afinal já estava perto da hora do almoço. Sentei as duas no carrinho, cada uma com um biscoito na mão e lá fomos nós tranquilas pra casa. Amanhã, o que faremos? Não sei, mas sempre algo diferente, mesmo que esse diferente seja ficar em casa. E que assim seja.

PS1: Eu sei, virei a mãe chata dos filhos que adoram livros. É que fiquei mais feliz por estar fazendo um passeio tranquilo, para ler e que eu sempre sonhei, do que qualquer outra coisa. Mas prometo virar a página.

PS2: Pra quem é de Brasília a biblioteca infantil fica na 104 Sul e vale a pena a visita. Dá pra levar os livros pra casa também.

PS3: Já viram as promoções da Loja da Família Moderna? Babadores por R$ 20, Bodies R$ 25, Camisetas Star Wars R$ 32, Corujinhas R$ 20, Mobile R$ 50, Bandeirinhas R$ 27. Tudo com frete grátis. Visitem www.familiamoderna.tanlup.com

Sem título

quarta-feira, 22 de maio de 2013

M & M - Momentos Modernos

Eis que chega mais um momento moderno, pra quem não conhece é apenas uma forma de dizer tudo o que tem acontecido comigo nos últimos tempos, mas que não valem um post por si só. Então, vamos lá:

- Maria e Isabella estão cada vez mais falantes. Elas passam o dia todo resmungando e falando sem que eu entenda uma palavra, é claro. Mas acho que isso é um bom sinal, né? Daqui a pouco engata. Por enquanto o que dá para entender bem é: mamãe, papai, água, xixi, sapato, qué, oi e peixe. Maria também tá conseguindo falar "Bé", coisa mais fofa ever, quando eu chamo a Isabella e ela chama junto. E outro dia a Bella falou "Ria" mas depois disso, mais nada. Então, vamos com o tempo.

- Eu, às vezes, sinto uma vontade de chegar logo nos 18 meses e depois nos 2 anos. Estou louca para colocar as duas numa caminha, louca para tirar a chupeta, louca para desfraldar, louca que elas me entendam melhor e que a gente possa começar a fase das conversas e do diálogo. Ainda que eu converse bastante com as duas. Eu sei que a gente tem que aproveitar cada fase e que cada parte tem suas maravilhas e dilemas. Mas, eu também estou curtindo bastante essa fase, elas brincam mais sozinhas, adoram um abraço, pedem colo, querem chamego e entendem bem (quando querem e nos dias certos, mas entendem).

- Segunda-feira passada fiquei super frustrada com as meninas porque a soneca durou pouco (meia-hora) e eu estava numa gripe horrível. Fiquei sem paciência com elas, chorei e fiquei frustrada comigo por ficar frustrada com elas. Pode? Depois percebi que eu preciso tanto dessa rotina, mas não posso ser escrava dela. E que as meninas e EU precisamos fazer alguma coisa todos os dias, nem que seja ir para o parquinho, na padaria, etc. Eu não consigo ficar muito em casa. Ponto. Então, todos os dias agora estou me forçando a ir fazer alguma coisa com elas, mas também ficar em casa quando é preciso. No fim, a premissa é sempre a mesma, tudo depende de como nós estamos nos sentindo e isso influencia muito a energia e fluidez da família toda.

Algumas fotos dos últimos dias:

 Sem títuloSem título

Sem título Sem título

Sem títuloSem título

Sem títuloSem título

- Mudando de assunto: estou com umas boas receitas para postar aqui, cheia de ideias e uma máquina de costura nova que ainda não liguei e completamente viciada em Games of Thrones. E, como sempre, onde está o tempo?

- Todo mundo gostou da receita de panquecas do post anterior? Então, vai a dica de um bolinho delícia para o lanche que eu inventei hoje. Fiz a receita de panquecas e misturei com frango desfiado e uma couve flor refogada que sobrou do almoço. Depois coloquei em forminhas de muffins, salpiquei parmesão ralado e foi pro forno médio assar. Ficou uma delícia! E as meninas adoraram. Estou sempre procurando soluções para os nossos lanches e acho que dá para variar bem essa receita, colocar outros legumes ou até fazer com frutas. Façam e me contem!

Sem títuloSem título

- Também estou fazendo um sorteio de uma toalha de piquenique linda lá no instagram! Ainda não segue a gente? Procure @familiamoderna

Sem título

- E agora temos uma página no Facebook curtam, curtam, curtam!

- A Loja da Família Moderna também está em promoção, gente! Frete grátis e todos os produtos com preços especiais até acabar o estoque. Babadores por R$ 20, Bodies R$ 25, Camisetas Star Wars R$ 32, Corujinhas R$ 20, Mobile R$ 50, Bandeirinhas R$ 27.

Sem título

Visitem www.familiamoderna.tanlup.com

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Receitinha - Panquecas

Eu sempre achei uma coisa super chique comer panquecas no café-da-manhã, sabe aquela coisa de filme americano? Então, eu queria saber fazer aquela panquecas fofinhas e redondas e comer com blueberry ou jogar aquele negócio que parece mel, mas não é, por cima. Sabe como? Aí a fonte inesgotável dos cozinheiros modernos, Jamie Oliver, ensiou um dia e eu vi que era fácil, fácil. E fiquei viciada, mas fazia todos os domingo pra mim e pro Marco quando éramos só nós dois. Depois as meninas nasceram, aquela loucura, quem tem tempo de fazer panqueca. Mas nos últimos meses, sim, eu tenho conseguido fazer panquecas. E, às vezes, faço de lanche da tarde pra mim e pras meninas. Já inventei outras versões, já coloquei banana e blueberriy na massa e fica uma delícia. Então, vou dividir a receita básica aqui para quem quiser viver uns momentos de filme americano, ou simplesmente, comer panquecas. E é tão fácil que dá para fazer assim, em tardes frias e nubladas acompanhadas de um café ou chocolate quente.

IMG_4094

Panquecas americanas
*Use uma caneca como medida

Ingredientes
- 1 caneca de farinha de trigo
- 1 caneca de leite (por causa das meninas tenho dissolvido o leite em água. 3/4 de água e o resto de leite)
- 1 ovo
- Pitada de sal
- 1 colher de sobremesa cheia de fermento 

Misture tudo em um bowl e bata com um fouet (aquele batedor cheio de arames). Depois use uma concha para ir colocando a massa em uma frigideira com manteiga. Pronto é só servir e dá para comer sem nada ou com requeijão, geleia, nutella, o que você preferir.

IMG_5024 Maria aprova

IMG_5017 Isabella também

IMG_4100 Essa toalha de piquenique é da Loja da Família Moderna!

IMG_5042 Lendo depois de comer as panquecas

Essas camisetas fofas que as meninas estão usando são da Grisino, marca argentina fofa que agora está no Brasil.

A toalha e outros itens vão estar na feira PicNik domingo no CCBB das 14 até 22h! Todos os produtos da Loja da Família Moderna vão estar em promoção apenas na feira, mas quem não mora em Brasília aguarde que segunda-feira teremos novidades!

Sem título

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Caixa sensorial em dose dupla

Quando você tem duas bebês super ativas para entreter é preciso ser criativa. Para ser bem sincera, elas não ligam muito para os brinquedos, a não ser que seja um que eu guardei e surge, de repente, como um highlander, ou um e outro favorito. Mas, nada que deixem as duas concentradas por muito tempo. Então, comecei a fazer umas caixas sensoriais que nada mais é do que uma caixa cheia de objetos que as crianças possam ver e tocar, e que ajudam a desenvolver os sentidos e as habilidades motoras. Às vezes, elas são mais complexas com um tema ou material como areia, lã picada, arroz. Mas resolvi fazer a mais simples mesmo. Foi só separar uma caixa cheia de objetos que as meninas nunca tinham brincado antes. E quando elas acordaram da soneca lá estavam duas caixas cheias de coisas para "explorar".

IMG_4936
Bella e Mamá, as exploradoras de caixas

Separei coisas de cozinha, pulseira velha, bolsinhas, etc. Tudo que fosse child friendly, leia-se, que elas pudessem colocar na boca. E que se quebrasse eu não ia ficar triste, vamos combinar.

IMG_4912 Panelinhas, potinhos, escovinhas... A cozinha é um bom lugar para procurar objetos diferentes

IMG_4919 Tudo pronto na caixa para duas meninas espertas explorarem

IMG_4926
"O que tem aí?". Juro que não estou fazendo propaganda da fralda, é que eram as caixas que eu tinha disponível e não sei porque os bebês gostam tanto de caixa de fralda, mas gostam.

IMG_4928 Hum, o que será isso?

IMG_4931
Vai uma panelinha aí?

IMG_4934
Bella e Maria com diversão garantida por 15 minutos pelo menos

IMG_4925
Acho que é uma atividade boa para bebês a partir dos 12 meses, experimentem e me contem!

IMG_4941 Maria querendo ser fada

IMG_4942
Bella soprando a colher achando que era uma flauta que ela adora brincar.
Essas camisetas fofas que as meninas estão usando são da Varalzinho loja linda da minha amiga Ju, passem lá para conferir.

Outras ideias de caixas sensorias no Pinterest nosso de cada dia!

terça-feira, 14 de maio de 2013

Limites, birras e independência

Eis que chega mais uma fase difícil. E eu achando que a coisa ia ficar fácil, minha gente! "Ha-ha-ha" a maternidade rindo na minha cara. Semana passada foi bem difícil aqui em casa, que eu não sei nem por onde começar. Olhando de fora, eu diria que Maria e Isabella testaram meus limites, choraram quando foram contrariadas, se jogaram no chão, sapatearam, deram risada quando eu dizia "não", não pararam quietas um minuto e eu estava pronta para jogar a toalha. Por que está tão difícil assim? Pode desistir e colocar essas meninas na creche? Tamanho foi meu desespero que eu deixei as duas verem televisão. "Ha-ha-ha" maternidade rindo na minha cara de novo. Mas não durou nem cinco minutos, me senti péssima demais para ir adiante e apertei o off no controle remoto.


Sem título

Sim, foi uma loucura. Mas, olhando de dentro, eu vejo que a causa de tudo isso, adivinha de quem é? De quem? De quem? Minha, off course. É sempre culpa da mãe. Era a primeira semana normal depois das férias do marido e eu precisava me acostumar com a nova rotina e elas também. Eu precisava me acostumar com nós três de novo e nossas tardes em casa sem ter uma atividade ou passeio todo dia. E sem a ajuda de mais uma pessoa. E aí eu comecei a ficar agoniada com alguma coisa que eu não sabia o que era, um aperto no peito, aquela vontade de fazer alguma coisa e não conseguir. Mesmo que fosse arrumar a bagunça do armário. Eu estava incomodada e com a cabeça cheia de pensamentos, sem cessar. E veio as mil e uma comparações com a situação de outras mães, com outros bebês e aquela velha coisa de "cuidar de um bebê só é fácil, dois é o caos", que nunca é bonito.

Solução? Desabafar com o marido, conversar com a mãe, filtrar os pensamentos e tentar entender o que estava acontecendo. Me acalmei e parei de desejar que esta fase acabasse logo. Depois resolvi focar na solução dessas birras e manhas e no aumento da minha paciência. Li alguns livros também para ajudar. Tinha um livro aqui em casa, "Infância: A Idade Sagrada", da Evânia Reichert, que ganhei ainda na época que era jornalista na área de saúde e resolvi abrir de vez. Descobri o óbvio e que já sabia: de que crianças nessa idade estão apenas querendo dizer ao mundo "ei, estou aqui e tenho minhas vontades!" Na verdade, elas sempre tiveram. Antes, se estavam com fome, choravam e recebiam o peito. Agora elas podem verbalizar e mostrar o que querem e o quanto ficam contrariada quando não querem. E nós colocamos limites. "Opa, antes era só chorar que eu recebia o que queria e agora tudo é não? Como assim?" Uma coisa que eu já fazia e ajudou muito foi deixar as meninas terem mais independência, o que nem sempre é fácil. Como me disse uma amiga citando outra amiga: "ser didático, cansa!"

Pois bem, resumindo que eu li no livro, essa é uma idade de reconhecimento de si e super importante para o desenvolvimento da pessoa que o seu filho vai ser no futuro. Ser desobediente nessa idade é saudável, porém a criança precisa saber o que é certo e o que errado. É importante colocar limites, mas poucos. Sim, isso mesmo, poucos. Não adianta passar o dia inteiro falando "não, não, não". O "não" é importante, mas também é legal deixar a criança ter suas experiências próprias e enteder seus limites também. Com essa idade, até uns dois anos, elas não assimilam tanto as ordens, por isso a gente tem que ficar repetindo como doida, mas entedem restrições. Exemplo: Maria e Isabella adoram brincar com a porta do quarto. Elas abrem e fecham, dão risada, quando a outra aparece e depois some de novo. Vou ficar eu como a louca: "não pode brincar com a porta, sai daí", se para elas é divertido e depois vai ter todo um chororô desnecessário? Se eu ficar ali supervisionando e segurando a porta também, não vejo problema. Agora é claro que se elas vão brincar com a tomada ou as gavetas da cômoda, eu corto, sem gritar ou brigar, dou outra opção e elas logo esquecem. Ainda que volta e meia tentem brincar com aquilo de novo.

Outra coisa que eu percebi é que eu estava travando um embate com elas na hora das birras, e o livro também fala sobre isso. Faz sentindo ficar discutindo com uma criança de 1 ano? Oi? Mas eu estava. "Não pode fazer isso porque blá, blá, blá. Chega e para de chorar e etc". Tudo no meio da crise. Alguém me escutou? Óbvio que não, elas não assimilam naquele momento. Explique o que é errado antes ou depois do chororô. Preferencialmente, antes. Na hora do chororô, não foque muito sua atenção naquilo, o que é diferente de ignorar, ok? Console, explique, e partimos para outra brincadeira.

Sem título

Não sou especialista ou coisa do tipo, vamos combinar, estou apenas compartilhando o que tem dado certo por aqui e percebi como pequenas coisas fazem a diferença no nosso dia a dia. Apesar das dificuldades de ter duas meninas com oito molares nascendo no total (quatro cada), essa semana já foi bem diferente e mais tranquilo porque eu mudei. Dar atenção, amor, carinho é essencial. Esqueça os tapinhas, os gritos, os apertos. Aquela coisa de seja firme, sem perder a ternura. Eu nunca pensei que ia passar apertos com birras, mas isso faz parte de ser criança, de crescer. Todas as mães passam pelo mesmo, o que as diferencia é como tratamos o problema. No fundo, não existe criança "geniosa", "birrenta" ou "difícil", na minha opinão, são apenas crianças querendo mostrar pra que vieram ao mundo e o nosso papel está justamente em guiá-las rumo à vida, e sempre existe uma forma melhor de fazer isso.

Mudando completamente de assunto... Para quem é de Brasília, no domingo, 19 de maio, vou estar no Bazar PicNik com produtos lindos e descolados da Família Moderna. E tudo com desconto! Quem puder passa lá para dar um oi para gente e ver duas meninas se divertirem no jardim!

Flyer para Instagram. PicNik 19.05

sábado, 11 de maio de 2013

Dia das mães para sempre

Eu não gosto dos mimimis dos Dias das Mães, foi mal, minha gente. Sempre quando esta data chega eu me lembro que agora eu posso ir no shopping comprar alguma coisa pra mim e não só a minha mãe e para sogra, então é basicamente isso o que significa. Eu confesso que tenho estado meio cansada (porque já fui muito mais no passado), confusa e até mau-humorada na últimos dias porque não tem sido fácil ser mãe, minha gente. E quando foi? Estamos na fase de birras, mini escândalos, "eu sou uma pessoa no mundo e preciso me auto-afirmar" e coisas do tipo, tudo em dose dupla, por isso não estou me mostrando muito empolgada com as mensagens que envolvem esse dia, ainda que sinta que todas são verdadeiras e que, sim, não há nada melhor no mundo que ser mãe. Fato.

Tenho pensando muito, muito e muito sobre a nossa rotina e confusão que vem acontecendo aqui, mas isso é papo para o próximo post. Hoje eu queria escrever sobre essa coisa louca de ser mãe. E como eu ainda estou no começo da jornada, inclusive das comemorações do Dia das Mães, eu não consigo parar de pensar na minha mãe, nas minhas avós, nas minhas bisavós e tataravós e tudo o que elas passaram, e o caminho que elas escolheram. Uma vida interia dedicada aos filhos e a família um caminho bem parecido do que eu escolhi e tão diferente do que eu sinto ao meu redor. Eu queria conversar com a minha bisavó, mãe do meu avó materno, que teve gêmeos e perdeu os dois no parto, sobre todos os filhos que ela teve e a vida que ela escolheu. Eu tenho o privilégio de ter a minha mãe como melhor amiga e perto de mim, e sei como sou sortuda por isso.

Sem título
Nós! O tempo passa rápido e tudo o que resta para as mães é aproveitar muito!

Ontem, a minha única avó que está por aqui, colocou a seguinte mensagem no Facebook (sim, são os tempos modernos): "Queria passar o Dia das Mães com todos meus filhos perto de mim , mas como isto não vai ser possível estarei com eles em meu coração". E lembrei que um dia meus filhos também vão crescer e não estarão sempre perto de mim. Que essas semanas difíceis são apenas uma fase e que vai passar. E que depois eu vou sentir falta de tudo, mas vou ter vivido. E por isso é tão bom estar perto da Maria e Isabella todos os dias, viver intensamente esta fase. Ver cada desenvolvimento, cada novo passo, os momentos de gargalhadas e os momentos de choro até eles partirem, mas continuarem sempre dentro de mim. 

Bom domingo e Dia das Mães pra todo mundo!


E, vamos para a vencedora do sorteio de aniversário: Ana Paula Pereira! Parabéns! Você vai receber um email da Grisino em breve!
 Sem título

Obrigada a todos que participaram!

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Livros para bebês

Desde cedo, eu tentei introduzir o mundo dos livros para as meninas. Primeiro, comprei o livro de banho. Depois fomos ganhando um livro aqui, comprando outro ali e por volta dos oito meses deixava elas sentirem os livros, bricarem de uma forma controlada, ou seja, sem deixar rasgar. Depois li um artigo em algum lugar que mostrava que eu estava fazendo tudo errado, que tinha mais que deixar elas sentirem, rasgar, arrancar, lamber, moder ou seja conhecer o livro da forma que um bebê conhece o mundo.

Então, alguns livros tiveram que ser sacrificados. E também encontrei livros mais resistentes, de plástico ou de pano, que ajudaram muito. Com quase 1 ano, elas estavam comendo demais os livros e eu perdendo a minha paciência nível 10. Então, guardei todos os livros. Um mês depois coloquei de volta os livros no rack da sala e elas iam lá e tiravam (como faziam desde sempre), Mas começaram a sentar e  folhear os livros! Morri de amor! E elas começaram a pedir pra gente ler, sentar no colo e prestar atenção. Morri de amor novo. Resumo da ópera: aqueles livros sacrificados tiveram sua missão e os que resistiram mordidos também. Sim, elas ainda mordem de vez em quando, mas explico que não é o certo, etc, etc (história da minha vida no momento: explicar tudo pacientemente, aka: educar).

Sem título
Apaixonadas pelos livros da troca moderna

Gosto muito de livros por isso sempre quis que as meninas também. Como não usamos a televisão, o livro é uma grande ferramenta. A coisa está num nível aqui em casa que elas nem ligam mais pros brinquedos. Acordam, vão pra sala e pegam os livros no móvel. Foi pensando nisso que organizei a troca moderna de livros (para quem não conhece clica aqui) e foi maravilhoso! Primeiro: porque é ótimo receber um pacote pelos Correios com cartinha e todo o carinho de uma pessoa que você sequer conhece. Segundo: porque os livros são super usados e adorados. Alguém colocou amor ali. E acho que todo mundo que participou sentiu isso.

IMG_4790
Desenho feito pela Noelle, minha companheira de troca, que, aliás, tem um blog lindo de culinária, o Mastigando.com

Quando o nosso pacote chegou de Curitiba vibrei demais e as meninas abriram comigo. Ele foi revelando cada detalhe e carinho de outra mãe como eu, que passa pelas mesmas coisas que eu e que tem amor pelos livros também. E quando vi o desenho que o Francisco, filho da Noelle, fez para as meninas meus olhos se encheram de lágrimas. Tem coisa melhor?

IMG_4767 Descobrindo nosso pacote

IMG_4774 O desenho do Francisco

Vou fazer outra no fim do mês, só estou tentando melhorar a forma de me organizar e fazer um cadastro permanente de todos que queiram participar. Mas, muita gente já participou e aprovou. Aí estão as fotos que todos compartilharam:

Sem título Sem título Sem título
Sem título